Crônica - Presas Urbanas - Parte 02 - Sobrevivência

por httblyonn em

Bom galera, primeiramente, desculpa a grande demora para escrever a continuação desta crônica. Mas antes tarde do que nunca. Enfim, um grande abraço a todos e espero que gostem.


Após receber a ordem para largar a arma, Krauser lentamente coloca sua pistola no chão e coloca as mãos ao alto. Sem saber exatamente o que lhe espera, ele esconde o fato de ser policial e tenta se virar na direção do então desconhecido dono da voz quando leva uma forte coronhada na cabeça, perdendo a consciência.

Krauser acorda algum tempo depois, amarrado por cordas nos pés e mãos, percebendo também pelo sacolejar que esta preso no porta malas de um carro. Minutos mais tarde, após várias curvas e retas o carro finalmente para e Krauser sente frio no estômago e medo por não estar entendendo a situação, preferindo fungir estar ainda descordado.

O porta malas se abre e Krauser é retirado de forma violenta e jogado ao solo com violência maior. Ele é colocado de joelhos e leva bofetadas na cara até que resolve para de fingir estar desacordado. A primeira imagem que o confuso policial vê é de um homem monstruoso, alto, branco e de cabelos totalmente raspados, vestindo uma calça jeans surrada e uma camiseta branca grudada ao corpo. Uma verdadeira montanha de músculos.

O homem pega a pistola de Krauser, retira as munições e a joga no chão, ao seu lado. O olhar deste homem é de pura fúria desmedida, Krauser pensou, enquanto se encaravam, que só conseguiria derrubá-lo atirando nele.

Sem qualquer motivo aparente, aquele homem chutou as costelas de Krauser, derrubando-o no chão. O policial sentiu os ossos trincarem e se preparou para receber um segundo golpe quando uma voz feminina ordenou que o homem parasse, chamando-o de Butler.

Ao olhar em direção à voz, Krauser viu a mulher que deu causa a toda essa confusão, ele percebe nela agora, uma postura autoritária em relação ao grande "Butler". Ela diz para ele parar com enrolação, pois eles não tinham o dia todo.

Diante de tudo que acabara de acontecer até agora e das divcersas dúvidas que pairavam na cabeça de John, ele fez a única pergunta que conseguiu formular: "Quem é você?". Olhando fixamente para os olhos azuis daquela hippie misteriosa.

Ela então se ajoelhou frente a ele e respondeu de forma fria que isso não é importante agora e completou dizendo para ele procurá-la quando sair dali. Se sobreviver, é claro. Ela então se levantou, pegou um punhal e cravou fundo na perna direita de Krauser, deu-lhe um beijo na testa e disse: "Não morra!". Entrando no carro e saindo pela estrada.

Com as costelas fraturadas e a perna ferida, Krauser de arrasta até uma pedra pontuda onde até após muito esforço consegue se livrar das. Ele então olhou sua perna, colocou as duas mãos e puxou o punhal de uma só vez, gritando de dor. Ele então se levantou com dificuldade e olhou ao redor, vendo uma velha cabana de madeira pouco mais de cem metros do lugar em que foi abandonado pela misteriosa dupla. Ele então pegou sua arma que havia sido deixada descarregada ao seu lado e rumou em direção à cabana, subindo com extrema dificuldade, mancando e respirando com dificuldade.

A velha cabana aparenta não ser habitata há anos, mas Krauser resolvou que lá dentro seria mais seguro do que  ao lado de fora. Ele precisava descobrir onde estava e dar um jeito de sair dalí, mas ainda assim, o fascínio por mulher persistia, e cada vez maior.

Dentro da cabana, John foi recebido com uma pedrada fraca de uma jovem garota toda escoreada que mostrou enorme pavor com a presença de Krauser. A garota então saiu pela porta dos fundos e fugir de medo. Jhon sem entender nada a perseguiu, do jeito que pôde gritando para que a mesma parasse de correr. Ele não conhecia aquela jovem garota, nunca havia visto ela em sua vida, mas provavelmente ela sabia o que estava acontecendo ali e ele precisava de respostas.

Continuando a perseguição, John notou que a ferida em sua perna começou a sangrar e pediu mais uma vez para que a garota parasse de fugir. A garota então, olhando para tráz implorou para que ele parace de perseguí-la, dizendo que já sofreu o bastante.

A garota continuou correndo e tropeçou, caindo rolando por um barranco.

John se aproximou e viu que a garota sofreu uma queda considerável e estava desacordada, caída entre os arbustos.

Continua...