Signature Cities - Brasil

Saudações!

Como todos que acompanham os livros da linha WoD sabem, os autores criaram cidades-cenários para representar um modelo de sociedade da criatura sobrenatural abordada. Assim, nós temos Nova Orleans (Vampiro), Denver e as Rocky Mountains (Lobisomem), Boston (Mago), Detroit (Poromethean), Miami (Changeling), Philadelphia (Hunter) e Nova York (Geist).

Portanto, para movimentar um pouco mais esse fórum, que parece estar abarrotado de narradores, eu sugiro fazermos o mesmo: elegermos cidades-assinaturas em terras brasilis, as quais, por N motivos, represente elementos interessantes que as caracterizem como um cenário ideal para criatura X ou Y.

Para começar (e corrijam-me se discordarem, habitantes da cidade), eu voto em Brasília como uma cidade-cenário para Mago: o Despertar, devido a estar no coração do poder político da nação (portanto, ampliando o tema da taídica corrupção que o poder traz) e ao misticismo que existe na imagem da cidade.

Alguém concorda? Discorda, e tem outra sugestão?

Brasília tem o misticismo atrelado a ela desde suas origens. A disposição do traço do Plano Piloto, as localizações conceituais dos órgãos públicos, a simbologia... Com certeza a cidade emana muito significado para os Despertos.

Uma vez, enquanto visitava o Espaço Lúcio Costa, na Praça dos Três Poderes, estava passando um antigo documentário que explorava justamente essas "coincidentes simbologias" que existe no projeto de Brasília, que concluía que o urbanista teve "sugestões do além", resultando numa capital com uma extensa carga de elementos da cultura egípcia e babilônica, como se Brasília fosse uma "reencarnação" de cidades importantes dessas civilizações. Nem preciso dizer que isso é pano pra muita crônica!

Acho legal Brasília como cenário de Mago.

Sugiro São Paulo como nossa Chicago, uma cidade com a presença de Vampiros, Lobisomens e Magos, mas sendo possivelmente a única cidade do país em que as três "raças" coexistem.

É, até que faria sentido.

Joguei uma campanha de Changeling aqui em Sampa, por isso eu enxergue as coisas de maneira mais "feérica". Entretanto, concordo, a cidade é muito muitl-facetada para ser de uma criatura só. E as 3 "criaturas" principais com certeza estariam aqui em grande quantidade.

Indo para outras bandas, acredito que Salvador seja uma signature city interessante para Vampiro. É a primeira capital do país, então provavelmente seria onde vampiros mais velhos possam ser mais facilmente encontrados. Além de elementos como sincretismo religioso, oligarquias, movimentos de resistência cultural, turismo intenso...

Mas quais cidadesvocês escolheriam para Lobisomem e Changeling, respetivamente?

Ok. Não sou nenhuma autoridade no assunto, mas vou dar minha opnião e tentar justificar. 

Vampiro -> São Paulo: É realmente muito tentador colocar São Paulo como cidade neutra e talvez Curitiba então como cidade Vampirica, mas penso que de todas as cidades do Brasil, São Paulo é a que tem maior facilidade de justificar pessoas que só vivem a noite. A cidade tem história e é urbana. O poder politico e economico é muito concentrado. Eu voto em São Paulo mas aceito se não for. 

Lobisomem -> Rio: Talvez ficasse melhor colocar Porto Velho ou até Goiania e fazer o Rio a cidade Neutra tmb. Mas eu penso que o cenario politico, geografico e folclórico do Rio poderia ser interessante para Lobisomem. 

Mago-> Brasilia: Essa parece que todos concordam, mas por outro lado poderia tmb trocar com Recife e Brasilia seria a cidade Hunter e Recife poderia ser a cidade Superna devido aos polos de Universitários (assim como Campinas). 

Promethean -> Belo Horizonte: Essa eu só pensei Geograficamente. Promethean envolve muitas viagens e acho o interior de minas mais acessivel para esconder multiplos Prometheans.

Changeling -> Manaus: Embora o Brasil seja um pais bem ligado a lendas de fadas e qualquer cidade seria interessante, acho a história de Manus bastante glamurosa durante a epoca da exploração da borracha e a decadencia posterior. Ficaria um bom lugar para Changeling.

Hunter-> Recife: Hunter cabe em qualquer cidade. Eu narro Hunter e planejo colocar a crônica em Salvador, mas talvez um suplemento oficial fosse melhor em Recife para deixar Salvador para Geist. De qualquer forma acho que o nordeste tem uma vibração mais Hunter pela quantidade de histórias de enfrentamento contra o sobrenatural meio de igual para igual. 

Geist -> Salvador: Salvador é a cidade mais antiga, e tem toda a tradição afriacana sobre veiculação de espiritos (fora ser uma cidade abarrotada de praticantes do espiritismo) . Embora tudo isso seja esteriotipo, penso que é o esteriotipo mesmo que faz sentido em material como esse. 

Neutra -> Curitiba: Ou talvez porto-alegre. To colocando mais como segunda opção para vampiro se colocar São Paulo como cidade neutra. E tambem porque ai completaria com uma cidade de cada região. De qualquer forma imagino qualquer cidade do Brasil como território de convivencia, mas os vampiros devem ter mais facilidade de viver mais ao sul. Então sugiro essa. 

O problema é que São Paulo é uma referência muito óbvia a Vampiro, por causa desse lance "a cidade que nunca dorme". Sem falar no fato de ser uma cidade que não seria muito povoada de Vampiros antigos, considerando que ela se tornou o que é apenas recentemente,

Eu até concordaria em gênero, número e grau com Changeling em Manaus, se não fosse o fato das 4 Cortes Sazonais não fazerem muito sentido por lá... Na minha opinião, teríamos que criar outra coisa. Preferencialmente com base no folcore indígena e nos estudos de Câmara Cascudo.

Eu vou narrar CtL para um grupo, e, cansado de ambientar as coisas em Sampa, resolvi ambientar em Curitiba. O motivo é bobo: achei que o Sul seria o lugar onde as Cortes mais fariam sentido, rs.

(Aliás, se alguém for da região, ou conhecê-la muito bem, por favor, entre em contato comigo, pois preciso de um help sobre a cidade)

Rio de Janeiro me parece muito mais Geist, como vi numa discussão lá no fórum da WW. A temática do Carnaval, questões como criminalidade, mortalidade, faz dela uma cidade bastante "entre a vida e a morte", simbolicamente falando.

Changeling: Nesse ponto Miami tambem não faz muito sentido. Acho isso mais simbolico, seria mais sensato fazer as cortes dos quatro ventos ou algo parecido. 

Vampiro: Pois é, talvez seja melhor ambientar Vampiro em São Luiz, por causa do paralelo com Nova Orleans :P (Sem falar da Familia Sarney que são um bando de Vampiros com certeza). Agora os Vampiros novos não costumam ser muito velhos de qualquer forma. 

Rio: Para mim o Rio seria o melhor como cidade Neutra. Mais do que São Paulo. Só coloquei como cidade Lupina por causa das inumeras lendas locais. 

Desabafo: No fundo isso tudo é muito arbitrario, qualquer cidade serve como qualquer coisa, acho que a cidade que consta no livro é apenas a que pode dar um background mais interessante.

Eu sei que é arbitário, e reflete mais nossas visões pessoais do que qualquer outra coisa.

E vou além: lembremo-nos que nada impede alguém de jogar Mago em Nova Orleans. Ou Werewolf em Miami.

Mas ainda assim, é legal conrversar e debater o assunto aqui. Pode ser muito útil na hora de ambientar uma crônica fora da cidade onde você mora.

Sendo assim, vamos imaginar então como seria um cenario hipotético brasileiro, caso existissem todas as criaturas do novo WOD. 

Eu por exemplo imaginaria os vampiros fortes no sul, lobisomens no oeste, fadas no norte, magos no centro e o resto terra de ninguem com caçadores no litoral. 

Como morador de Recife eu acho que a cidade está mais para Geist.

Recife é uma das cidades mais violentas do país, a gente costuma dizer que se você espremer o jornal de manhã sai sangue, de tão comum que é ter notícias de homicídio.

Além disso, a cidade é cheia de histórias de fantasmas e casas mal assombradas.

O lance de Changeling em Manaus é uma boa, sobre a questão das cortes, vale lembrar que os suplementos de Changeling trazem sistemas alternativos de corte, como as Cortes do Sul, Norte, Leste e Oeste, as Cortes do Sol e da Lua e as Cortes do Amanhecer e Anoitecer.

Changeling em Porto Alegre! Eis o que pretendo para minha próxima crônica.

No momento, estamos sendo maltratados pela corte do Inverno.

São Paulo podia ser retratada como um meca para vampiros mais jovens, que se estabeleceram na metropole para aproveitar do crescimento do poder politico e economico do ultimo seculo.

A floresta da Tijuca no RIo permite uma otima cronica de Forsaken que mistura tanto o ambiente urbano quanto o selvagem.

O Centro-oeste e seus territorios vastos tb permitem espaço mais que suficiente p/ os Urathas.

Quanto aos outros preciso pensar melhor.

Então vou me ater ao que eu sei, Hunter. Falando dos compactos e conspirações brasileiros: 

Eu imagino que a organização de caçadores mais forte no Brasil é a The Union (mesmo sendo apenas um compacto) pelo fato da tradição do povão brasileiro de enfrentar criaturas sobrenaturais e não fazer alarde sobre isso e até achar isso corriqueiro. O território deles seria espalhado pelo brasil todo, com uma rede de informações brutal. 

Seria tentador investir nos Ascending Ones por causa da ligação deles com trafico de drogas e a mafia. Poderiamos dizer que qualquer cidade com um crime organizado teria representantes deles. 

O Cheiron Group seria forte nas areas de grandes industrias farmaceuticas, mas consigo imagina-los tendo presença forte na amazonia e pantanal só por questões de pesquisa. 

Malleus Maleficarum seria a segunda mais forte, acho que teria muito pé no nordeste devido a umbanda e seitas de magia negra. Mas eles estão onde a igreja está, então é no Brasil todo. 

Luciferge, Task Force Valkyrie e Aegis Kai Doru podem ter presença ocasional, mas não muito forte no Brasil. 

Já os compactos são coisas mais locais, mas imagino que haveriam versões locais de todos.

Ashwood Abbey: Clubes de mauricinhos que caçam o sobrenatural ? Com certeza, poderiamos até deixar o nome porque seria uma coisa copiada dos gringos mesmo.

Long Night: Esse poderia ser um grupo forte aqui, se envolvermos organizações evangelicas principalmente. Mesmo a descrição do livro original combina muito com organizações locais (mesmo sem o sobrenatural).

Loyalists of Thule: Esses aqui tem mais razão de existir no Brasil que nos próprios Estados Unidos, já que a emigração nazista for forte para cá. Imagino que seriam o grupo mais forte no extremo sul. 

Network Zero e Null Mysteries: Essas são novas, ambas genericas o suficiente para existirem no Brasil, mas ainda seriam poucos e desorganizados. Ambas mais proximas as grandes universidades e centros urbanos. 

Achei genial a cidade de changeling ser em Manaus , aquelas matas escodem segredos ate hoje inesplicáveis , me lembro uma vez de ter visto em um livro de lendas e folclores uma carta de um padre a seus superiores em portugal dizendo ver bolas de fogo correndo a noite nas matas ele achava que era algum tipo de animal ainda não catalogado... ( mas hoje nos sabemos que nao era nenhum animal não é mesmo )

A propósito a cidade pra lobisomen é Minas com certeza !!!

Changeling geralmente fica em lugares onde tem muitas festas, boates e cassinos! Ou seja, que tenha uma vida noturna ativa! Ou que tem lendas.... vou ditar algumas lendas e changeling mais comuns aqui:

HOMEM DO SACO (começou em portugal e se espalhou no Brasil no século XVII e XVIII)

BICHO PAPÃO (criatura mística européia do séc. XIII, havia histórias dessa criatura que era contada para assustar as crianças forçando ser comportadas, foi trazida no Brasil no séc XVI)

BOI TATA (criatura natural brazileira, criada no Amazonas, Pará e Acre) - Criatura que aparecia como um principe, conquistava as mulheres, às engravidava e então desaparecia

CURUPIRA (criatura natural brazileira, criada no Norte) - Foi criada para assombrar os caçadores que queriam destruir a florestas e os animais!

SACI-PERERÊ (criatura natural brazileira, lugar de origem desconhecida) - Foi criada pelos escravos, quando o mesmo faziam coisas erradas e/ou rebeliões, os escravos diziam que eram o saci. Na ÉPOCA o saci tinha chifres, mas foi removido quando monteiro lobato criou o sítio...)

IARA MÃE D'ÁGUA (criatura natural brasileira, origem RIO AMAZONAS) - Iara seduzia os viajantes e afogando-os no mar!

MINHA OPNIÃO: CHANGELING - AMAZONAS.... por causa que boa parte do folclore vem de florestas... e a SEBE?? qual é a maior e mais complicada floresta que existe no mundo? todos descobrem uma espécie nova de animal naquela floresta? E se um desses era um changeling? E se lá existe uma porta para a Arcadia das fadas??

Na verdade, se a gente se basear em lendas e folclore, o Brasil vai ter espaço pra tudo quanto é changeling e geist, hahaha.

Ao meu ver, entretanto, estabelecer dominância de criaturas em regiões é limitar demais as possibilidades. Pensem por exemplo em Manaus e toda a região de Amazonas. Um excelente lugar para Changeling (embora com outras cortes que não as sazonais). Mas o quão interessante não é a região para magos também? Especialmente considerando a tendência a buscas místico-arqueológicas pelo conhecimento atlante? Eles com certeza também estariam presentes em grande quantidade na região, assim como algumas alcatéias de lobisomens (Puros, talvez?).

Por isso, o legal é buscar apenas uma cidade onde seria legal ambientar o jogo pra criatura X ou Y, como Brasília para Magos. Mas isso não impedirá de encontrarmos um grande número de vampiros e geists lá. Não significa que os Magos "mandam na bagaça". Mesmo porque quem domina são os humanos normais, sempre, rs.

Claro que sim, mas existem outros plots para os magos. Por exemplo, quem curte ufologia sabe que existem lendas de que no Brasil haveria um colonia atlante. Suspeita-se que ela ficasse a margem do litoral paulista (devido ao grande numero de UFOs na região de Praia Grande) e que diversos sitios arqueologicos localizados pelo Brasil seriam de fato indicios atlantes (sejam sobreviventes ou colonias que se acabaram com o fim do continente). Só isso dá motivos para os magos infestarem o pais a procura de segredos supernos.

No entanto faz sentido estarem na amazonia, porque o outro local suspeito de ser a colonia perdida da Atlantida é uma cidade perdida na floresta Amazônica.

Olha....sou de São Paulo...e acredito que seria impossivel determina-la de "uma criatura", para mim ela seria no minimo como Chicago

Sampa é tão diferente quando o proprio brasil. De um lado a cidade que nunca dorme e em outro o isolamento total.

Ter uma criatura só na cidade parece limitação, mas acho que devemos ter cuidado para não cair no oposto e superpovoar uma região com todo tipo de criatura.

Não só pq isso banaliza o sobrenatural, mas tb pq fica dificil explicar como a sociedade humana não repara nas atividades das varias facções.

Todos os não humanos tem regras p/ manter seu segredo, mas quanto mais deles existirem, maior a chance de chamar atenção.

Não é muito melhor deixar isso em aberto para que os narradores possam colocar suas histórias de qualquer sistema em qualquer cidade?!

Por isso nem peguei pra ler os livros de cenários de NWOD, e se eu quiser colocar nova orleans com magos!? Tem cultura história o suficiente lá pra isso.

Ué, mas quem disse que os narradores não podem fazer isso?

A ideia aqui é só ter um exemplo de como seria um cenario brasileiro. Alias é p/ isso que os livros de cenario existem, exemplos para facilitar a vida do narrador.

Qualquer narrador com alguma experiencia pode pesquisar e fazer alterações.

Mas não há problemas em dar uma olhada em material ja feito.

Mas ninguém tá dizendo para "criarmos cenários oficiais" ou coisa do tipo, onde apenas uma coisa vale. Eu não vou deixar de narrar Changeling em Curitiba só porque as pessas acharam Manaus mais interessante.;)

Estamos apenas discutindo quais cidades seriam interessantees para um jogo X ou Y, e apenas isso.

No mais, qual é o propósito de um fórum, se não trocar experiências? Do contrário, nem precisaríamos dessa seção no site, rs.

Ops, Lord Anderson pegou a dianteira, rs.

Então, apenas assino embaixo do que ele falou.

É, o que estamos discutindo é mais que cidades teriam plot legais para cada tipo de criatura. Mesmo as cidades dos suplementos oficiais dão embasamento para qualquer tipo de jogo com qualquer criatura. Alias, no novo WoD é até mais plausivel grupos mistos (um vampiro, um lobisomem, um mago, um promethean e um hunter andando de mãos dadas investigando outros casos sobrenaturais). 

É que eu tenho trauma com isso p causa do old wod.  Todo narrador usava a disgrama do plot oficial @_@'

Eu tbm não tenho o costume de ambientar minhas cronicas no Brasil....

hehehe, isso é vero.

Alias acho que justamente por não existe cenario ou plot oficial , muitos jogadores não sabem ainda como lidar com o nwod.

Da minha parte gosto da ideia de brincar com o cenario e testar ideias que não experimentava-mos antes.

Eu mesmo apesar de estar ambientando meu jogo de Hunter na Philadelphia (no meu grupo temos uma narradora de Vampiro, um de Lobisomem, um de Mago e outra de Changeling, cada um ambientou suas cronicas nas cidades do livro basico; eu acabei fazendo tmb só para não quebrar o circulo e poder haver uns cross-overs) eu mal uso o material oficial. Alias, por Hunter vc pode tanto jogar com os vampiros sendo os normais de Vampire, ou apenas uns monstros para levar chumbo (ou até ambos) vc escolhe. 

Sabe, sempre possuo um mal estar com jogos narrados em territóro brasileiro, prefiro cidades norte americanas ou europeias, simplesmente pelo motivo de que várias de nossas inspirações vem desse território ainda mais o jogo ficaria muito próximo da nossa realidade e certos vicios, girias, grupos, e tudo mais seria incluido no jogo a ponto de deixa-lo cômico.

mas é só minha opinião.

gosto de ler sobre ambientações nacionais, as vezes é engraçados as vezes é bem sacado, só não utlizo.

e continuem a discutir.

Ah sei lá, eu gosto de jogar no Brasil, acho a imersão maior o quanto mais a gente consegue se relacionar com ela. Até D&D eu gostava de jogar no cenário Red Steel só porque como era um cenário mais Latino eu achava muito divertido. 

Eu mesmo estou namorando uma ideia de criar uma cronica de Hunter (baseada nums contos que eu escrevi sobre histórias da minha familia), que se passa na decada de 70 no interior da Bahia. Iria ter um que de supernatural (porque seria um "Road Movie"), mas queria passar bem a atmosfera da epoca e o limiar entre a fantasia e a ficção que sempre houve nesta terra :P 

Claro que cada um sabe o que gosta, mas muitos brasileiros não conhecem o país que vivem. Existem muitas boas histórias a serem contadas por ai. 

Sinceramente, ideias são apenas ideias, mas adoro a liberdade que ganhamos com o nwod, sem as correntes dos plots principais influenciando tudo. Além do que, se apegar demais ao cenario da cidade pode por muitas vezes tirar o foco dos personagens, o que não é nada legal. 

Prefiro escolher cada cidade no momento de bolar a crônica, para que cada uma tenha um feeling proprio.

Anyway, não narrei nwod no Brasil ainda, mas espero conseguir um dia narrar em São Tome das Letras, MG. O misticismo e as energias são perfeitas pra Awakening e Changeling.

Eu não curto muito a ideia de narrar no Brasil, acho que para fazê-lo é preciso um grupo especial, com a cabeça no lugar.

Por que?

Mesmo sendo brasileiros, a maioria das referências que temos é americana, vemos filmes e seriados americanos, lemos livros de fantasia e horror americanos, jogamos games americanos. A forma como funciona uma cidade americana e o dia-a-dia de seus cidadãos está bem enraizada na nossa cabeça.

Eu moro em Recife, mas não conheço nem metade da cidade, não tenho ideia de como é a casa ou a rotina de alguém da elite da cidade e nem da ralé, conheço apenas meu mundinho de classe média. Mas devido a filmes, seriados e livros eu consigo visualizar a vida de um americano de praticamente qualquer região do país ou classe social.

Não tenho ideia de como é Belo Horizonte, Porto Alegre ou Salvador, conheço apenas Recife, São Paulo e Rio de Janeiro (essa última por causa de novela), mas consigo formar uma imagem nítida (porém superficial, é verdade) de Nova Iorque, Chicago, Seattle, São Francisco, Los Angeles e várias outras cidades americanas.

Se o grupo não tiver um pouco de juízo, a crônica vai virar um filme, seriado ou livro americano com dublagem de sessão da tarde.

É preciso um bom exercício de imaginação por parte do narrador e dos jogadores para impedir que isso aconteça, no caso dos grupos com os quais costumo jogar, sei que não seria uma boa ideia ambientar a crônica no Brasil, então nem tento, mas se encontrasse um grupo que eu achasse que teria condições e vontade de fazer esse exercício, narraria por aqui numa boa.

Putz, o que não falta é novela com o funcionamento de uma cidadezinha brasileira :P Tem o prefeito, o padre, o delegado, a velha fofoqueira, a vilã e a mocinha :P 

Me lembro de uma vez que a gente de sacanagem fez o Renascer by Night, que era os personagens da novela se fosse vampiros :P 

essa foi boa! concordo com o renatorecife

Ah, eu tmb me mijaria de rir de tomar uma bronca de um principe Texano, mas a elite nunca é o esteriotipo. Um exemplo de principe baiano seria o ACM (que na vida real eu acho que virou Lich e deixou a filacteria dele em alguns dos monumentos inexplicaveis que ele construiu com dinheiro publico). 

estava imaginando agora as coalizões como se fossem partidos politicos.
não irei colocar por aqui para que não haja divergencias entre os usuários ^^

Mas é justamente para romper o esteriotipo e preconceito em relação a uma determinada cidade que servem suplementos como esse. O problema é que muito do que tivemos sobre o Brasil em RPG ou era mal escrito ou só piorava esse preconceitos. Por isso que quem tem mais ginga para narrar em cidades brasileiras é ou quem viaja muito ou quem gosta de ler os bons livros da literatura brasileira. 

Não importa se São Paulo é cidade neutra ou Promethean ou Alienigina, o que importa é que um exemplo do livro precisa ser em algum lugar. Agora claro que se fossemos escrever um suplemento não oficial chamado Shadows over Brasil teriamos de ter coragem e reimaginar o funcionamento das criaturas sobrenaturais de acordo com nossa realidade (creio que Shadows over Mexico e Shadows over UK sejam exemplos disso), contudo a maioria ia preferir uma estrutura igual a Americana por estar mais acostumado a ela e evitaria ousar muito. 

De qualquer forma, a politica do novo WoD é que não existe uma unica verdade e que os suplementos devem apenas apresentar opções interessantes e não ficar criando Metaplots unificados, logo um suplemento sobre o Brasil funcionaria melhor com exemplos de cidades para cada tipo de cronica (por isso seria interessante uma cidade Vampire, uma cidade Werewolf etc...) 

Então pergunto novamente, que cidades seriam interessantes para cada criatura e no que a realidade brasileira alteraria em como cada tipo de criatura sobrenatural se relaciona com o mundo a sua volta ? 

Concordo plenamente com o Dracobahamut disse anteriormente (especialmente a parte do ACM, rs).

Só pra ir um pouco mais além, uma das minhas maiores dificuldades quando narrei uma campanha do antigo Vampiro em Constantinopla foi o fato de não conseguir criar um ambiente, uma visão de mundo real, verossímel, pq ambos (narrador e jogadores) estávamos muito distantes daquele mundo.

Então, aí eu acho que é uma questão de jogo. Tem gente que prefere um distanciamento total do mundo-reflexo -sombrio que é o WoD. Tem outros que preferem algo o mais próximo de o que eles experimentam todo dia. Eu sou um desses. Nada de errado nisso, uma vez que cada um joga do jeito que quer.

Mas o que eu acho é que agora os jogos te permitem maior flexibilidade para adaptar a coisa toda para a sua realidade, a sua cultura, coisa que era muito difícil antes, especialmente no caso de alguns jogos como Sonhar e Ascenção. Olha por exemplo os 6 semblantes em Lost: cabe quase tudo que vc quiser de lenda e folcore, seja celta, romano, medieval, tupi, oriental... Basta adaptar uma coisinha ou outra; talvez criar um kith (mas até aí, Winter Masques te ajuda nisso) ou criar Cortes próprias, mas nada tão homérico quanto tentar adaptar Dreaming para o Brasil.

Enfim, só para voltar ao assunto, eu sugiro que para (tentarmos, hahaha) conversar de maneira uniforme apenas uma cidade seja mencionada por vez, de maneira a conversarmos o máximo de idéias possíveis. Ou seja, detalhes culturais, como seria a vida da criatura sobrenatural X ou Y no local, locais de poder (loci, sacrários, elísios etc). E coisas do tipo.

A idéia é fazer-nos útil para um narrador que decida criar uma campanha na cidade discutida.

Eu tenho mais propriedade para dar sugestões para São Paulo, já que moro aqui, Mas outra possibilidade existe: já que todos começamos concordando que Brasília é um lugar muito adequado para Mago, podemos falar dela também.

Uma dúvida: estamos apenas especulando qual cidade seria melhor para cada criatura por diversão ou a ideia é escrever um suplemento não oficial?

Se a ideia é fazer um material, acho que deveriamos ter uma cidade para cada criatura (Vampiro, Lobisomem, Mago, Changeling, Promethean, Geist e Hunter) e uma para as 3 principais, o que dá 8 cidades.

Porém, para dar um pouco de verossimilhança, o ideal seria que cada cidade fosse escrita por alguém que mora lá.

Bom, da minha parte, a idéia seria só discutir mesmo. Jogar conversa fora, trocar experiência.

Definitivamente, eu não me aventuraria a escrever um suplemento não-oficial. Um trabalho muito exigente, especialmente no tocante a tempo.

Concordo com o amigo Draco. Se tem um lugar em que não devemos nos prender a paradigmas totais é RPG.

É sempre bom experiementar uma novidade.


Minha visão sobre o assunto:

Primeiro os Vampiros que são quem melhor conheço:


Ambientação: Se concentrariam nas capitais e grandes cidades sendo raros no interior.


Motivos:


1- Grande população. Quanto maior a população de um lugar, mais facil p/ um vampiro passar despercebido.


2-Vida noturna agitada. Cidades sem clubes, bares, shopping, e outros serviços noturnos ou 24 horas, não apenas seriam tediosas p/ um vampiro, como tb dificultariam a caçada.

3- Criminalidade. Apesar da melhora em alguns lugares, a triste realidade é que no Brasil a solução de crimes é muito baixa. Policia ineficiente, corrupta, falta de estrutura ou de equipamentos, falta de interesse. Enfim, se um vampiro não for espetacurlamente burro ou descuidado, a chance de ter problemas com a lei é muito pequena.

4- Influencia politica, economica, servos, etc: Ok, nas cidade pequenas e medias a imagem de um "coronel" local ainda é forte, mas cidades maiores oferem mais espaço de manobra, afinal todos nós conhecemos historias de envolvimentos de politicos, empreiteiros, empresarios, meios de comunicação, facções criminosas, etc. Não duvida que os vampiros teriam muitas areas p/ estender sua influência e muitas pessoas para usar de lacaios seja por dinheiro ou por Vitae.

Ah beleza, se é só na base da conversa eu tô dentro, hehehe.

Concordo que tem que ser só para troca de ideias mesmo.

É mais divertido.

Eu tmb concordo, só disse porque mesmo isso sendo um exercico teorico, estamos discutindo o que seria melhor para um suplemento. Mesmo que nunca tenhamos a intenção de escrever algo assim. 

Agora em relação aos vampiros. Eu sempre me perguntei como os vampiros lidariam com o fato de um traficante médio ter poder de fogo suficiente para eliminar um vampiro. As ruas de algumas cidades são perigosas até para as criaturas da noite. 

Olha, tirando vampiros e lobisomem, que se os narradores quiserem deixar mais "culturalmente adaptados" possam requerer um pouco de adaptações, os demais cenários só estão centrados nos EUA por questão de conveniência.

No mais, o que dizer dos Shadows over UK e Mexico?

De fato o grande poder de fogo de grupos criminosos e o controle que eles exercem sobre partes das cidades (oq significa que eles perceberiam mais facilmente um "estranho" agindo em suas areas) seriam desafios consideraveis para os vampiros.

Mais um motivo para agirem com cautela, evitando essas areas e tentativas de controlar o crime organizado e sempre manter a Mascara em ação.

Bom, originalmente Shadows over Mexico era um livro de Vampiro e Shadows over UK era um livro de Werewolf. Só depois que caiu a ficha e eles resolveram tornar o livro "genericos".

Quanto a o jogo no Brasil foi em resposta a alguem que disse que acha mais facil narrar no Estados Unidos por conhecer mais os EUA que o proprio Brasil por causa da enorme exposição cultural.

Quanto a D&D, quando eu não estou mestrando num cenario especifico, eu geralmente coloco elementos do nosso passado (escravidão, contato com povo nativo, corrupção das lideranças, coronelismo (que essencialmente é igual ao feudalismo eu sei), conflitos de terra etc...) Por isso que eu gosto tanto de Red Steel que é um cenario de D&D com muitos elementos de Portugal, Espanha e America do Sul.

Golarion da Paizo por exemplo, os Halflings tem muito do estigma que o negro tinha, muitos só os veem como serviçais e escravos. Mesmo alguem que seja benevolente com eles tende a paternaliza-los como se eles ficassem perdidos sem um patrão para lhes darem ordens. Eu gosto muito de colocar uma roupagem muito mais "história do brasil" do que uma realidade medieval que nao me diz nada. Claro que nem sempre é possivel, mas é algo a se pelo menos experimentar.

Galera, coloquei na seção "Materiais" uma pesquisa que fiz sobre Brasília. Vejam se serve para alguma coisa.

Até mais!

Acho um pouco triste isso de conhecer mais lá do que aqui. De qualquer modo, também acho que talvez algumas lendas tenham que ser adaptadas, mas na verdade a boa parte das lendas européias tem paralelos aqui, como é o caso dos lobisomens e fantasmas.

Nas minhas mesas, sempre dou preferência para ter o Brasil como cenário, justamente por conhecermos os nomes mais comuns, os preços das coisas e muitos outros elementos da realidade. Se faltam informações, não é nada que uma boa lida no jornal não ajude. Novelas?!? 

Bom, então meu projeto atual é uma versão by Night da minha cidade Vitória, capital do Espírito Santo. Por enquanto temos um Geist e um Lobisomen, mas estou maneirando para não superpovoar, como já foi alertado acima.

Vou publicar uma introdução ao cenário, como uma pequena história do lugar. Caso alguém precise, também poderia dar minha opinião sobre a história/cultura de algum lugar, já que sou Historiador =P

Na nossa campanha, tivemos uma bruxa do mar (mãe d'água, Iara, Lamia ou outro nome que preferir) um espírito elemental. Também temos um NPC importante, que é o fantasma do Padre Jesuíta José de Anchieta. Os personagens ainda são mortais, talvez enveredemos para os caminhos dos Hunters (assim que o livro chegar). Mas não tive problemas em imaginar diferentes tipos de seres sobrenaturais por aqui.

Decadence, ficaria bom para Changeling, mas não apenas isso. Os Destituídos também poderiam ter o trabalho constante de aplacar os espíritos da chuva, ou até das tribos desaparecidas. Os remanecentes quilombolas e os padres católicos podem ser Despertos. E também, no pequeno centro urbano alguns Vampiros podem encenar Requiens macabros com relativa tranquilidade.

Uma das idéias que mais me seduz atualmente é fazer uma adaptação da cidade que inclua todos os seres do Mundo das Trevas. Os personagens podem até ser Changelings, mas nas noites de lua o desconhecido sempre está à espreita.

Não questiono a riqueza mítica do Norte e Nordeste pra Changeling - nesse sentido, caem até como uma luva - mas esse negócio de aplacar espíritos tá mais pra Mago, na minha humilde opinião. Changeling tem que lidar com Fadas e a Sebe.

Não disse que aplacar os espíritos fosse um trabalho para Changelings, leia novamente: "Os Destituídos também poderiam ter o trabalho constante de aplacar os espíritos da chuva [...]". =)

Um lobisomem com cara de porcopoderia mesmo ser um Changling Beast, ou então isso foi efeito do aluamento... uauahuh Minha avó também já "viu" um lobisomem, atravessando a estrada.

Interessante que no Norte do Espírito Santo também temos grandes comunidades de remanescentes quilombolas e estes são ameaçados por grandes empresas como a Aracruz. Como ficaria a demanda dos Faes diante da grande oferta de vítimas entre os trabalhadores das empresas? Vamos tentar desenvolver uma aventura no formato SAS para Changeling ambientado no Brasil? Podemos traduzir um resumo das regras, fazer uns personagens e colocar a aventura num cenário tipicamente brasileiro, como uma comunidade de remanescentes quilombolas. O que acham?

Sim, mas eu estava falando aquilo pro Ledecadence.;=)

Mas confesso, não tinha visto seu post direito, foi mal, senão teria concordado com você.

Tranquilo =)

Vamos lá, lembrando que é mais por um feeling pessoal do que por qualquer outra coisa.

Vampiro - Porto Seguro: partindo de uma premissa básica de que não haviam vampiros do Brasil antes da colonização, e, portanto, eles vieram prioritariamente de Portugal, chegando na Bahia, ficando em Porto Seguro, e, como eles não gostam de viajar, se proliferaram por lá. Só recentemente foram para outras grandes cidades.

Lobisomem - Manaus: precisa explicar? Eu até diria que uma cidadeziha no mesmo estado ficaria melhor, mas do estado da Amazônia só conheço Manaus. 

Mago - Brasília: eu conheço praticamente nada de Brasília, mas depois dos argumentos dos colegas aí em cima eu voto nela também.

Changeling - Curitiba: trata-se da maior cidade do sul, onde podemos observar claramente a mudança das quatro estações (às vezes até num mesmo dia...), sem falar que é a cidade brasileira com maior índice de área verde por quilômetro quadrado (ou algo assim). Tem vários bosques, parques e praças lá, tudo ao melhor estilo europeu vitoriano.

Geist - São Paulo: isso por uma questão estatística... a cidade com maior população do Brasil é a cidade onde acontecem mais mortes, e experiências de quase-morte.

Promethean - Belo Horizonte: não conheço praticamente nada de promethean, mas como BH é a cidade do meu estado natal, não quero deixá-la de fora da brincadeira...

Hunter - Rio de Janeiro: não sei vcs, mas é a cidade da qual mais tenho notícias sobre atividades bélicas... talvez fosse mais fácil para uma célula obter armas e disfarçar suas ações. 

Como eu devo ter dito anteriormente, não gosto de isolar uma cidade com apenas um tipo de ser sobrenatural, embora você possa argumentar que eles seriam apenas predominantes ali.

Na minha cidade, predominará o ser sobrenatural que a mesa preferir interpretar, que por enquanto é Changeling. Sempre tomando cuidado, como também dito, para não superpovoar a cidade...

=)

Podíamos trabalhar em ganchos envolvendo as cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro. =) Eu a mencionei num texto que fiz sobre uma antagonista de Changeling...

Concordo também com as cidades sendo mais mistas e flexíveis de acordo com o necessário para a narrativa, mas pelo ponto de vista "cidades-tema", adorei brasília para mago, a idéia de uma cidade planejada, cheia de símbolos ocultos (ou não tão ocultos assim) fica ótima para os seres supernos.

Agora quanto a alguém que disse anteriormente que não gosta de narrar em cenário nacional por causa de influências estrangeiras e etc. Poxa, pois eu penso EXATAMENTE o contrário. Não é possível que a pessoa viva tão isolada que não saiba os locais perigosos, movimentados, abastados e afins de sua cidade, ou pelo menos a geografia básica. Deus me livre ter que "estudar" uma cidade estrangeira, saber de tudo dela e ainda ter que explicar tudo aos jogadores... pra mim até tira um pouco o foco na história em si, é desperdício de tempo.

Fora que, por experiência própria, eu percebi que se tudo for bem dosado, usar a cidade em que moramos como cenário é BEM mais divertido e interessante... você passa pelos lugares e se lembra do jogo, se inspira, bola planos pra próxima sessão... Além disso o jogador se sente menos perdido porque sabe que pode pegar o ônibus tal, o metrô tal, ir a tal lugar... Até pra passar o tom do jogo fica mais fácil, porque o jogador se identifica mais com o local, e o visualiza melhor (imagine narrar atrocidades naquela casa estranha no fim da rua onde um dos jogadores mora... é tenso!) Enfim, sou um defensor ferrenho disso, aprovo e recomendo a narradores que larguem um pouco essa americanização besta e passem a tirar partido das cidades onde moram. 

Talvez vcs não tenham entendido direito o propósito do tópico. As linhas de jogos do Mundo das Trevas elegem cidades "tema" para determinado tipo de criaturas sobrenaturais, pois tais cidades apresentam características reais que fazem delas cenários muito apropriados para tal tipo de criatura. Tal como Boston para os magos e, como a galera tá elegendo, Brasília aqui no Brasil. Isso não significa que em Boston há apenas magos ou o mesmo em Brasília, só que essas cidades são mais apropriadas para tais seres. Uma coisa não exclui a outra, e não passa de uma questão de foco.