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ANO: 1096
MUNDO: Desde 400 d.c. a humanidade aceitou uma aliança com os changelings. Essa aliança trazia proteção e benefícios para os humanos ao mesmo tempo, daria mais clareza para os changeling. Como a aliança era lei, changelings não se escondiam em outras formas, o mesmo mostravam seu verdadeiro semblante.
O mundo reinava em paz, e eram os changelings que deixavam todo o governo em equilíbrio. Eles sempre atuavam com a sabedoria em primeiro lugar, impedindo que os humanos fizessem algo errado.
CRUZADAS:
Depois que Maomé morreu (632), as vagas de exércitos árabes lançaram-se com um novo fervor à conquista dos seus antigos senhores, os bizantinos e persas sassânidas que passaram décadas a guerrear-se. Estes últimos, depois de algumas derrotas esmagadoras, demoram 30 anos a ser destruídos, mais graças à extensão do seu império do que à resistência: o último Xá morre em Cabul em 655. Os bizantinos resistem menos: cedem uma parte da Síria, a Palestina, o Egito e o norte de África, mas sobrevivem e mantêm a sua capital, Constantinopla.
Num novo impulso, os exércitos conquistadores muçulmanos lançam-se então para a Índia, a Península Ibérica, o sul de Itália e França, as ilhas mediterrânicas. Tornado um império tolerante e brilhante do ponto de vista intelectual e artístico, o império muçulmano sofre de um gigantismo e um enfraquecer guerreiro e político que vai ver aos poucos as zonas mais longínquas tornarem-se independentes ou então serem recuperadas pelos seus inimigos, que guardavam na memória a época de conquista: bizantinos, francos, reinos neo-godos.
No século X, esse desagregar acentua-se em parte devido à influência de grupos de mercenários convertidos ao islão e que tentam criar reinos próprios. Os turcos seljúcidas (não confundir com os turcos otomanos antepassados dos criadores do actual estado da Turquia), procuraram impedir esse processo e conseguem unificar uma parte desse território. Acentuam a guerra contra os cristãos, esmagam as forças bizantinas em Mantzikiert em 1071 conquistando assim o leste e centro da Anatólia e tomam Jerusalém em 1078.
O Império Bizantino, depois de um período de expansão nos séculos X e XI está em sérias dificuldades: vê-se a braços com revoltas de nómadas no norte da fronteira, e com a perda dos territórios da península Itálica, conquistados pelos normandos. Do ponto de vista interno, a expansão dos grandes domínios em detrimento do pequeno campesinato resultara numa diminuição dos recursos financeiros e humanos disponíveis ao estado. Como solução, o imperador Aleixo I Comneno decide pedir auxílio militar ao Ocidente para poder enfrentar a ameaça seljúcida.
O domínio dos turcos seljúcidas sobre a Terra Santa terá sido percebido pelos cristãos do Ocidente como uma ameaça e uma forma de repressão sobre os peregrinos e os cristãos do Oriente. Em 1095, no concílio de Clermont, o papa Urbano II exorta a multidão a libertar a Terra Santa e a colocar Jerusalém de novo sob soberania cristã, apresentando a expedição militar que propõe como uma forma de penitência. A multidão presente aceita entusiasticamente o desafio e logo parte em direcção ao Oriente, tendo consigo uma cruz vermelha sobre as suas roupas (daí terem recebido o nome de "cruzados"). Assim começavam as cruzadas.
IGREJA CATÓLICA, Crenças e Práticas:
Por toda a Era Medieval, a Igreja Católica Romana manteve o monopólio religioso do Ocidente europeu. Pertencer à Igreja era conseqüência automática do nascimento e não havia lei ou costume que permitisse a alguém renunciar a ela. A dominação espiritual da Igreja não se estendia à Rússia ou aos Bálcãs, que permaneciam no reino da Igreja Ortodoxa Oriental, mas em todo o resto da Europa alcançava até onde iam as fronteiras da própria civilização.
É impossível compreender o papel e a influência da Igreja Católica Romana na Era Medieval sem a compreensão de suas doutrinas religiosas básicas. Partiam elas da premissa de que a raça humana suporta enorme carga de pecado. Este, em parte, reside na herança que a humanidade recebeu da culpa de Adão; em parte, é considerado conseqüência dos maus atos dos indivíduos em suas próprias vidas, pois, embora Deus lhes tenha dado o conhecimento do bem e do mal e a liberdade de escolher e