[Crônica] Crônicas de Marselha

Criado por lordscorpion · 2 postagens

lordscorpion

JAMES

 

Marselha, 03 de Março de 2011

18ºC

Os tempos mudaram, hoje há uma Membro do Movimento Carthiano no conselho Bispal, os Dragões são tolerados entre os santificados, embora isto não garantisse um representante perante ao conselho. Hoje, como novos inquisidores temporários, as coisas são diferentes, não se trata de uma simples caçada de um diableriesta, tampouco de vampiros que renunciaram o testamento de Longino. Trata-se de alguém, cujo poder conseguiu petrificar um Ancião.

 

No distrito de Panier, no refúgio deste mesmo Ancião, vocês procuram por pistas. A Ghoul deste ancião ainda em estado de choque recebe vocês. O Priscus Felipi Bruce é o representante do clã dos Lords (Ventrue), que saiu do seu torpor já tem mais de 5 décadas foi petrificado em seu próprio refúgio no segundo andar de sua casa, quando estava se alimentando, a vítima que era uma mulher morreu acidentalmente quando se assustou com a cena e tentou sair daquela posição, acabando de rasgar seu pescoço nas presas petrificadas de Felipi.

O carpete ainda está úmido com o sangue da jovem morta mais de 3 horas e colocada no saco preto, posta na garagem. O brilho da lua cheia incomoda seus olhos, obrigando vocês usarem seus óculos escuros, nem é preciso iluminação local para um simples humano começar uma investigação, mas vampiros não precisam de iluminação para enxergar melhor.

- A mademoiseller pode me conduzir até o corpo da jovem morta?

Vermilion dá a vez para a Ghoul passar, olha para James, entregando a responsabilidade de investigar melhor a cena do crime.

Na primeira análise, a vítima morta tirou a própria roupa, porque esta está bem arrumada nas costas da cadeira, mas as partes íntimas da roupa devem estar com o corpo. Felipi está ajoelhado e abraçando algo que era o corpo, de costas para a lua. Não há câmeras, a janela está trancada o único meio de entrar ali sem forçar nada seria pela porta.

Quem poderia entrar ali, realizar um ritual em tão pouco tempo petrificando Felipi? E mais, a jovem não percebeu nada? Ela foi morta por um capricho do incidente ou foi assassinada? Vasculha os pertences da mulher, na bolsa dela tem acessórios de maquiagem, escova de cabelo, espelho, um terço, um caderninho, celular, algumas balas halls, identidade, carteira de motorista, maço de cigarros, isqueiro e carteira. Na carteira há 76 euros, foto de um santinho, uma foto 3x4 dela, cartões de crédito e algumas moedas.

O recinto é uma sala de som, com belos sofás, uma mesinha a frente deles, no canto esquerdo do cômodo tem estantes  com alguns objetos decorativos, na parte debaixo destas estantes tem gavetas e portas. O aparelho de som está desligado e frio, quando se põe a mão.

 

[b] Off: Se quer investigar outras coisas no cômodo, pode fazer. Se depois quiser ir ver o corpo também pode fazer isto tudo no mesmo post, se achar necessário.[/b]

 

 

 

MORRIS

 

[b] Off: Para o caso de não ter lido o prólogo, vou colocar ele em forma de comentário, depois dele tem a continuação da cena.[/b]

 

[quote]

Marselha, 03 de Março de 2011.

25ºC

16:43

O metrô da estação de Baille foi interditado pela polícia. Um corpo já em estado avançado de decomposição está sem a cabeça. Este corpo foi encontrado por um funcionário do metro que sentiu o cheiro de pobre ao trocar uma iluminação do túnel a 200 metros do corpo. A curiosidade dele possibilitou que os detetives chegassem a esta nova vítima.

A perícia já inicializa seus trabalhos, holofotes foram postos nesta parte do túnel para mais conforto no trabalho. O cheiro é tão insuportável que vocês usam máscaras aliviando um pouco este mal estar. Colocam-se luvas para mexer no corpo e em outras possíveis provas do crime. São duas coisas que apontam para o Decepador, apelido dado pelo jornal que acabou ficando, o corpo não ter a cabeça e um ferimento da mão que poderia ser um simples corte até uma alfinetada. Este segundo indício evoluiu no decorrer dos anos para algo mais sigiloso (alfinetada).

Olhando para 2008, quando ocorreu o primeiro assassinato, a vítima era uma mulher com um corte profundo no braço de pelo menos 3 dias antes do óbito, segundo o laudo e obviamente sem a cabeça. Nunca foi encontrada a cabeça e nem das outras vítimas. No decorrer dos anos as vítimas não tinham ligação alguma, elas variavam muito: prostitutas, médicas, empresárias, homens, morador de rua, assassino, ladrão, vereador, padre entre outros. Negro, branco, pardo, oriental, o assassino não tinha um perfil. Psiquiatras que auxiliam no caso, chegaram a um acordo que este serial-killer não tinha um perfil para suas vítimas, apenas o prazer de matar qualquer um que interessasse a ele.

Mas na vida nada é por acaso tudo há um motivo e é com isto que os detetives trabalham. Voc&e

nephastus

James, curioso e ao mesmo tempo com um certo receio, se aproxima da estátua, que outrora foi um membro. Examina os mínimos detalhes, agachado perante a estátua. "Deus do céu, o que pode ter sido isso?" ele pensa consigo, enquanto se levanta e caminha pensativo até o meio do aposento. Segura fortemente o seu rosário, dentro de um dos bolsos do casaco, enquanto indaga para sim mesmo, se isto foi um castigo do Senhor para com o membro, ou se foi obra de um herege. James da mais uma vasculhada nas roupas da mulher morta, na cadeira, mas não há nada que explique isso. Em um pequeno bloco de anotações, James anota os dados, com mínimos detalhes sobre a estátua, então decide descer até onde o corpo da mulher encontra-se, para checar o cadáver.