Capítulo 03 - Let Me Out; I Say GodBye
Jason, Travor e Aron estavam na festa que um amigo tinha organizado no bairro Blackhill numa enorme mansão. Jason entre olhares foi arrastado por uma moça que lhe chamou muito a atenção, conduzi-o até um dois quartos e as brincadeiras começaram. Acordou em nem a realidade nem a sanidade o acompanha em momento infortuno. Deitado observou o lugar e não havia nada além de paredes, uma cama, um armário, um criado-mudo, uma pequena mesa e um espelho enorme no teto, não havia portas ou janelas, alçapão ou duto de ventilação. Louco ou um sonho? Jason se perguntou. Não havia muito que fazer ele fechou os olhos e abriu novamente e o que via eram pessoas ao seu redor fazendo perguntas enquanto ele amarrado em uma cadeira se sentia preso e muito, muito irritado. Fechou novamente os olhos e estava no quarto olhava desesperado para todos os lados foi então que percebeu que o espelho como a superfície de um lago, porém algo o arrastava e o fazia despertar quebrando o elo que ele tinha com algo que estava em seu subconsciente. Ele despertou e seus olhos começaram a mudar de cor a ira era intensa que seu corpo parecia que estava em combustão e ainda assim ele não conseguia ouvir o que falavam como ele a fúria de seu interior estava preste a explodir quando um punho o acertou em cheio fazendo desmaiar. Novamente no quarto ele despertar e com velocidade agarra a mesa e põe debaixo do espelho e o toca, gelado e insubstancial como a agua, sem medo naquele momento ele é tragado por uma mão. - Delírio e mais lucidez não fazem parte desse mudo, - hum? Jason indaga. Estava bem gelada a floresta e pouco iluminada, mas a dor de ter a perna presa em uma armadilha de urso fazia seu sangue ferver. Tudo parou por alguns segundo ele teve a impressão de ver o irmão deitado a beira do abismo e com certeza sabia se ele acordasse despencaria dali. O vento soprou e ele sentiu o cheiro que o deixava inquieto igual ao de um predador que se aproxima das zebras. Se esgueirando pelos arbustos em volta, a fera dizia, - Posso salvar seu irmão, mas preciso da sua permissão. - Quem é você?
- Eu? Não me reconhece? Sempre estive presente desde os tempos de antes junto a ti. A fera estava muito ofegante. - Sou o que muitos chamam de instinto, fúria, irá ou medo da morte, sempre para proteger.
- Mas por que está aqui e não ajuda meu irmão?
- Você ainda não percebeu lá fora eles estão para te matar pelo que fez ao Bludream. Mas é claro que vou ajudar seu irmão, mas não posso sem permissão.
Ele só podia ver os olhos incandescentes da besta rodeando, mas nunca se mostrando. O desespero só aumentava naquele momento.
- Seja esperto deixe me sair!
- sim. Neste momento Jason se entregou ao desespero e deixou a fera sair. Sua primeira transformação não foi pela benção da lua, mas sim pelo instinto de preservação da Kuruth.
Então a fera despertou. As pessoas ao seu redor que o interrogava pelo que tinha feito estavam encostadas na parede com medo, muito medo. Um instante as luzes começaram a falhar e a carne de Jason queimava e escorria muito sangue pelas fissuras que os ossos faziam ao se remodelar. Ele gritava, gritava, mas ainda maior era o som que tocava na festa e o pessoal presente na sala ficaram paralisados pelo medo. Ágil como um predador deve ser ele lançavas suas garras naqueles que o enfureceram. Forte como vários homens ele arrancava sem dó algum membros de seus castigadores. Mas havia muito barulho que excitava ainda mais a fera que se inebriava com o sabor e cheiro de sangue que pairavam no ar.
Não longe dali as pessoas corriam perigo. No amanhecer do dia um homem o encontrou num beco longe da mansão, aquele rosto era conhecido, alguém que o estava ensinando para que o que aconteceu, não acontecesse.
As noticias eram as piores possíveis um enorme animal matou dezenas de pessoas que estavam naquela mansão. A mídia relutava que poderia ser um leão que escapou do zoo.
Jason não entendeu o que aconteceu direito e sua mente reprimiu todos os sentimentos que estavam com ele no momento da carnificina. Não se lembrava direito sobre o que aconteceu e seu mentor omitira o acontecido não por pena do rapaz, mas por vergonha de não ter capacidade de impedido aquilo a tempo. Seus melhores amigos tinham desaparecido em meio ao tumulto ou estavam mortos. Alguém abafou o caso fazendo parece que foi um ataque de um animal do zoo.