Diário de Charlie Sauniere - O Inicio

As vezes um imortal resolve registrar suas memórias por um tempo, é como confiar os segredos a alguem que não vá te trair...

As noticias de que um membro desta cidade estaria disposto a ceder espaço em seu território chegou aos ouvidos deste corrilho, e veio em muito boa hora...

O Ventrue Alexander Tagliaferri providenciou uma rápida viagem para Paradise no começo desta noite, não foi dificil convencer o resto do grupo a ir com ele, já que não havia mais espaço para nós em nosso antigo lar.

Ao chegarmos na cidade decidimos procurar por um abrigo para esta noite e um taxista nos indicou um albergue, após outras sugestões mais sofisticadas...
Fomos para a cidade baixa, um local simples e com pouco movimento... muito agradavel na minha opnião, mas parece que nem todos concordaram com isso... 

Aliás, devo me apresentar... quem escreve estas linhas é Charles Sauniére, membro da casa Gangrel e do corrilho citado.

Depois de instalados decidimos ir a parte alta da cidade em busca de informações sobre outros membros, [embora eu tenha acompanhado o grupo no intuito de um local para caça] na indecisão de onde ir, sugeri uma boate e é pra onde fomos... eu logo tratei de tentar a maneira dos sociaveis um modo de me alimentar, mas não fui muito bem sucedido... 
Antes mesmo de pensar em outra garota pra azarar fui chamado por Osbourne, o nosferatu do grupo, a comparecer numa rave que estava rolando no distrito industrial... 

Sarah Bowen, uma jovem Mekhet, já havia me convidado para ir para o distrito, ela deve ter se lembrado do que fora dito sobre o território pelo qual viemos aqui...

Já que não tinha conseguido nada por ali, fui até eles...

O endereço que me passaram era de uma fábrica, e logo que cheguei no local vi nossa coterie reunida em frente a fábrica, eles me informaram que o senhor deste dominio, Ricardo Montereis exigia nossa presença, e então fomos nos apresentar.

Ao entrar na presença de Montereis a mácula do predador em mim foi mais forte, e o ataquei imediatamente... Depois de lhe acertar um murro na cara, Ricardo usou algum poder para subjulgar minha besta interior, e as coisas se acalmaram... Mas agora, refletindo sobre o que senti, acho que sei como as vitimas de Osbourne se sentem quando ele faz aquilo...

Enfim, Montereis nos convidou a fazer parte de uma confraria... Meu sire já havia citado essas organizações em poucas ocasiões, mas nem ao menos me recordava delas... O Ventrue de imediato disse que gostaria de conhecer novas confrarias antes de se decidir de qual lado estaria, a Mekhet argumentou sobre seu gosto pela independência e acabou seguindo o caminho de Alexander, eu e o Nosferatu demos uma chance a Montereis, mas logo me arrependi... Um de seus servos veio avisar que a policia estava no local, e o covarde simplesmente sumiu, diante de nossos olhos... tivemos um trabalhão para sairmos daquela enrascada, mas conseguimos escapar, foi bacana ver o Nosferatu acertar o pneu do carro para finalmente fugirmos...

A noite termina com nossa chegada ao refugio, com o taxista particular... q deve gostar muito da grana do ventrue...