Habitantes do Mundo Inferior: Carontes
Fantasmas não precisam proteger os Rios do Mundo Inferior, (embora isso não significa que alguns Kerberois deixarão de patrulhar seus afluentes), até porque um Devorador de Pecados que não possua uma alta Psique é simplesmente incapaz de pôr o pé dentro da água – a mente do Atado simplesmente não aceita esta ação – não por ser considerado um pouco insalubre cair em um Rio no Mundo dos Mortos, mas porque essa é uma das regras do reino.
É ai que entra os Barqueiros
Fantasmagóricos. Cada travessia do rio é a casa de um Barqueiro (ou
"Carontes" como muitos preferem chamar). Os Barqueiros
existem para “ajudar” aqueles que normalmente não podem cruzar
chegar ao outro lado, e consequentemente ir a algum outro Domínio do
Mundo Inferior.
De
acordo com o livro, cada Barqueiro tem um barco de algum tipo - um
pode ter um bote enferrujados com um motor de caleiras, outro pode
ter uma jangada amarrados juntamente com craca incrustada corda, e um
terceiro poderia oferecer uma lancha de madeira cujo movimento é
sendo empurrado por uma vara nas águas turvas.
Sua aparências é bem variada. Alguns
podem aparecer como um marinheiro, velho e com uma barba apodrecendo,
enquanto outro pode revelar-se como um demônio encapuzado com um
manto cinza e gorduroso, e ter olhos queimando como carvão. Chegando
ao que alguns Devoradores de Pecados chamam de Agente de Viagens –
um homem de boa aparência com um belo terno brando e um
sorriso maroto no rosto com um barco escrito AVVM (Agencia de Viagens
de Vivos e Mortos).
Vale
lembrar que o narrador é encorajado a criar seus próprios Carontes,
permitindo que eles seja únicos em suas cronicas. Um exemplo seria
possuir um Carontes peculiar com o rosto talhado na madeira, e
sua aparência sera uma Ponte elevadiça –
fugindo do esperado barco.
Encontrar um Carontes é relativamente fácil, agora
ganhar uma passagem para o outro lado do Rio dos Mortos de graça é
quase impossível Na verdade, para cada ponto de Psique
necessário para atravessar o Rio, é provável que o Carontes
solicite uma Oferenda ou um favor daqueles que buscam a atravessar
(cada um, não coletivamente – sim isso pode dar uma dor de cabeça
enorme dependendo da quantidade de vezes que se atravessa um rio).
Tais pedidos podem incluir:
A favor sobre o mundo dos vivos ou outro fantasma. (Barqueiros, lembre-se, uma vez que foram os seres vivos e, como todos os fantasmas, tem negócios inacabados). O Barqueiro nunca será pedir um favor que irá tirá-lo do cargo, mas pode pedir informações a respeito de um ente querido, ou pode pedir um espectro rival para ser punidos e / ou destruídos.
Um litro de sangue (que irá resultar em um ponto de dano letal – talvez milhares de ouros problemas, já viu as Cerimonias que se faz com sengue?).
Um Ponto de Plasma ou Força de Vontade "presenteando" o Barqueiro
Um pedido para destruir os fantasmas que bebem do Rio (por alguma razão, os Barqueiros parecem desprezar as criaturas desesperadas que se reúnem no Rio para desfrutam de seu frescor).
Um segredo. Infelizmente, isso tem efeitos colaterais: dar o Barqueiro um segredo é dito para levar o segredo sobre as águas escuras do canal do Rio. Inevitavelmente, o segredo vai sair não importa o quanto o personagem tente conter os danos. Dizer a um Barqueiro um segredo significa o segredo em breve será exposto.
Algo que o Devorador de Percados possuí (um anel de casamento, seus sapatos, um par de óculos). O item que é exigido é sempre algo que, pelo menos, causa um inconveniente para o personagem para ficar sem.
Algo que o Devorador de Pecados deve trazer para ele do Mundo dos Vivos (um novo par de luvas para o Barqueiro, um brinco de prata, uma refeição específica, “Oferendas”, etc).
Não é preciso salientar que tal
pagamento é um prato cheio para ganchos para os Personagens
Jogadores – quem sabe tentar impedir um massacre feito por um
Possuído.