Sonhos de Morte (Capitulo 2) - Explosão do ônibus
Não conseguia me concentrar na aula, só pensava no acontecido hoje mais cedo. E ainda me questionava sobre umas coisas: Por que apenas eu poderia vê-lo? Será que vou vê-lo novamente? E qual a minha ligação com ele? Tentava esquecer, mas só me concentrava nas horas. Falta ainda 35 minutos para terminar essa aula de Calculo e essas derivadas no quadro não significa nada pra mim além de números, estou cansada, não estou entendendo nada, quero ir para casa descansar! Finalmente, após vários minutos o professor nos libera e agora posso voltar para casa e descansar tranquila, talvez amanhã eu esqueça o acontecido.
Sai da sala, subi aquela rampa, atravessei a rua, esperei o ônibus que ficava próximo a universidade, mas aconteceu algo que eu não queria que acontecesse, eu encontrei de novo com aquele monstro, agora ele fica no meio da estrada, e os carros o atravessam como se não existisse, dessa vez eu tinha que fazer algo, ele não iria matar alguém de novo. Gritei, convenci e até mesmo forcei todos de saírem de perto daquele ponto de ônibus. Todos me ouviram, mas os vigias ali próximos começaram a me questionar porque eu estava fazendo aquilo, não poderia contar que estava vendo um espírito maligno que ia matar todo mundo.
Enquanto tentava disfarçar o meu nervosismo para os guardas tentando convencê-los de um grande perigo, o espírito levanta sua foice, mas agora, não existia ninguém na rua, acho que salvei uma vida! Existiam apenas os carros que passava por ali de vez em quando.
"Carros?" - Pensei! - "Droooooga!!!"
Tentei correr em direção ao espírito, mas era tarde, um ônibus descia a estrada atravessando o espírito sicronizadamente com um ataque que o ele fez com a foice na frente do ônibus. O ônibus passou por mim e um pouco mais longe o motor ônibus explode no momento que ele estava numa inclinação perdendo o controle e capotando. Várias pessoas saíram do ônibus semi-intactas, outras com ferimentos medianos, poucos com ferimentos greves, e dentro do ônibus havia uma pessoa morta.
Os guardas me seguiram apontando as armas dele em minha direção ordenando para me deitar no chão. Eles achavam que eu sabia que isso ia acontecer, eles achavam que eu tinha planejado todo o acontecido, e agora? Eles me acorrentaram e colocaram no carro da polícia. Tinha certeza que estavam me levando para a delegacia. E foi exatamente isso que aconteceu! Eu estava lá.
Entrei na delegacia, cruzei por alguns corredores junto à eles e me colocaram numa sala junto à um medico que estava amarrando um homem na camisa de força, ele parecia um louco, seus olhos fundos mostravam a loucura e sofrimento que ele tinha sofrido. Mal escutei da primeira vez quando o doutor perguntou sobre o acontecido, estava concentrado no homem do meu lado.
"Digo a verdade e me colocam no hospício? Minto, e me prendem! O que fazer??" - logo pensei
Contei a ele toda a verdade, do espírito, das duas mortes, dos acontecidos, de tudo...
- VOCÊ TAMBEM O VIU? - Perguntou o louco do meu lado