Capitulo 1
“Meus
olhos abriam, estava em uma relva, o capim estava perto dos joelhos,
o ambiente possuía uma cor mais amarelada que esverdeada. Talvez
pelo fato do sol (que sol?) produzir essa tonalidade no céu. Vestia
meu pijama, mas estavam brancas, olhava o redor sem entender o que eu
fazia ali. Logo começava a caminhar, queria ver se existia algum ser
vivo pelo ambiente. Nada, nem ninguém, até avistar uma cabana de
madeira, era pequena, além da varanda, existia uma porta, sem
janelas, a luz do ambiente fora iluminava sua entrada. Me aproximava
devagar, tomando cuidado para não me machucar, e observava dentro do
lugar, com certa calma. Me deparo com algo incomum, a casa não
possuía moveis, apenas em seu centro uma mesa de madeira, era
iluminada talvez por uma fresta, não dava pra ver direito isso. Ao
me aproximar observo que existia mais alguém lá, esse alguém
estava coberto por um manto negro, e na mesa, a sua frente, estava
uma jarra e um copo. A jarra estava cheia, o copo vazio, logo o ser,
move-se e mostra sua mão esquelética, pegando a jarra e derramando
no copo a água do jarro, que parecia não esvaziar. Eu observo a
cena, não entendi a princípio, senti medo, mas pegava o copo e
então pensava em beber. Mas parava no meio do caminho lembrando de
algo, lembrando das histórias de Thor no mundo dos gigantes de gelo
e como fora enganado por um, quando foi desafiado em três testes. Um
destes era o cone com a água que nunca acabava e a jarra parecia
essa água, e se for o que eu estava pensando então o ser poderia
estar me enganando. Logo observo o copo mais um pouco e olho pro ser,
por segundos fazia aquilo então no fim jogava o copo no ser e corria
para a porta que se fechava de imediato. Agitava e preocupada batia
na porta enquanto do copo quebrado entrava agua na cabana. Cada vez
mais água subia, eu iria me afogar?! Estava ficando atordoada e por
fim sinto algo me puxar...” - Acordo.
“Meus
olhos abriam, estava em uma relva, o capim estava perto dos joelhos,
o ambiente possuía uma cor mais amarelada que esverdeada.
– Novamente aqui?! - Olhava minhas mãos, minha roupa, do mesmo jeito, da mesma forma. Sentia medo, não era para aparecer novamente aqui. Mas tinha algo diferente, não caminhava para encontrar a casa, pois a casa estava a minha frente, mas, sem porta.
– Olá?! - Falava, ou pensava que estava a falar, me aproximando da varanda e batendo na parede. - Alguém ai?! - Isso era estranho, devia estar aberta, mas não estava. Logo minhas batidas se tornaram mais fortes e por instantes começava a bater com mais desespero.
– Eu não quero estar aqui, me tirem daqui! - Começava a gritar e a chutar o local, desesperada. Logo, do mesmo jeito que antes, sentia algo puxar o meu pé.” Acordava. Estava suada e ofegante. Novamente aquilo acontecia. Precisava fazer algo, era a segunda vez lá, meu medo era: entrar e nunca mais sair.
Kellen Nicole diz:
E foi isso que aconteceu. 22:36
Danilo Medeiros diz:
Huum… 22:36
Interessante, você estava em outro plano. 22:36
Kellen Nicole diz:
Mas porque?! 22:37
Danilo Medeiros diz:
Não sei. 22:37
Kellen Nicole diz:
Eu não quero ir pra lá de novo. 22:37
Danilo Medeiros diz:
Entendo. 22:37
Kellen Nicole diz:
O que eu faço? Estou com medo. 22:38
Danilo Medeiros diz:
Não sei. Mas provavelmente só foi uma vez. 22:38
Kellen Nicole diz:
Você acha?! 22:38
Danilo Medeiros diz:
Eu acho. 22:39
Kellen Nicole diz:
Tá certo. Olha vou dormir, tá tarde. 22:40
Danilo Medeiros diz:
Boa noite. 22:40
Kellen Nicole diz:
Boa noite, beijos. 22:40
– Novamente aqui?! - Olhava minhas mãos, minha roupa, do mesmo jeito, da mesma forma. Sentia medo, não era para aparecer novamente aqui. Mas tinha algo diferente, não caminhava para encontrar a casa, pois a casa estava a minha frente, mas, sem porta.
– Olá?! - Falava, ou pensava que estava a falar, me aproximando da varanda e batendo na parede. - Alguém ai?! - Isso era estranho, devia estar aberta, mas não estava. Logo minhas batidas se tornaram mais fortes e por instantes começava a bater com mais desespero.
– Eu não quero estar aqui, me tirem daqui! - Começava a gritar e a chutar o local, desesperada. Logo, do mesmo jeito que antes, sentia algo puxar o meu pé.” Acordava. Estava suada e ofegante. Novamente aquilo acontecia. Precisava fazer algo, era a segunda vez lá, meu medo era: entrar e nunca mais sair.