Assombros natalinos (Capítulo 1) - História
O primeiro natal
Tudo começa em faixa de 11000 A.C onde naqueles dias a vida era em tribo de 100 à 150 pessoas que quando em contatos uma com as outras, era para guerrear. Cada um viveu numa escassez, a seu tempo, por falta de comida.
O meio mais viável foi a criação de comida, onde cultivaram sementes e esperavam nascer frutas. Essa técnica, a agricultura, permitia sustentar 10 a 100 vezes ais pessoas no mesmo espaço físico. Mas eles só conseguiram fazer isto porque inventaram o calendário, um ótimo método para saber as épocas certas de plantar.
O calendário gregoriano, conhecido até hoje, foi baseado nos dos antigos onde os meses ainda eram nomeados pelos 12 signos dos zodíacos, que não são nada mais que o conjunto de estrelas mais importantes para marcar as estações do ano.
A história do natal começa, na verdade, em pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. Onde os romanos comemoravam o solstício de inverno, a noite mais longa do hemisfério norte, que acontece no final de dezembro.
Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até seu auge no verão: o “nascimento” do sol. O fato significava a certeza da colheita no ano seguinte. A partir daí, colocaram a celebração do solstício como o aniversário de Mitra (a deusa romana), onde os soldados comemoravam do dia 21 de dezembro que com os anos foi mudado para 25 de dezembro
Tal evento se espalhou pela Europa próximo ao século IV a.c, quando Alexandre, o grande, conquistou o oriente médio.
Logo após o nascimento, e até a própria morte de Cristo, não se sabiam ao certo a data exata de seu nascimento. Nem mesmo o novo testamento diz algo à respeito. E a necessidade de ter a data do aniversário de Cristo ficava cada vez maior.
Até que finalmente, em 221 D.C, o historiador cristão Sextus Julius Africanus teve a idéia de cravar o aniversário de Cristo com o dia da comemoração do aniversário de Mitra. A igreja aceitou a proposta e no século IV, quando o cristianismo virou religião oficial do império. Associando a deusa-sol com Jesus, assumiu a forma da luz como salvação da humanidade.
Não dá para se dizer se foi o primeiro natal cristão, mas hábitos como a troca de presentes já existiam naquele dia e permaneceram até hoje.
O bom velhinho
No século IV, na Ásia menor, na cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) haviam três meninas que estavam na pior e elas só imaginavam um modo de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. que durante à noite de natal receberam de um homem que jogou pela janela (tem gente que diz que foi pela chaminé), um saco de ouro. Na noite seguinte, mais outro; depois, mais outro. Um para cada moça.
Mas quem era ele? Papai Noel!
Mais ou menos, seu nome era Nicolau de Mitra (ou, Nicolau de Myra), o bispo da cidade. Não há registros de sua existência, mas existe varias lendas sobre ele.
Considerado um dos maiores santos: padroeiro das crianças, dos mercadores de dos marinheiros, que levaram sua fama de bonzinho para todos os cantos do velho tradições do natal e então virou o representador oficial do natal. Na Grã-Bretanha, chamaram de Father Christmas (Papai Natal). Os franceses chamaram ele de Pére Nöel, que deu origem ao que chamamos aqui no Brasil. Na Holanda ele é chamado de Sinterklaas que foi levado a nova Amsterdã (atual Nova York) no século XVII, vindo então o ‘Santa Claus’.
Na revolução industrial a imagem do bispo Nicolau era feita como garoto-propaganda para vender mais brinquedos.
Algumas brigas foram feita para decidirem o local de origem do bom velhinho, para não entrar em conflito com nenhum país, o local mais desejado foi o pólo norte.
Os três espíritos do natal
Um conto de natal, do britânico Charles Dickens, retrata a história de um homem rico que não se importava nas pessoas pobres e na véspera de natal foi visitado por três fantasmas que mostra à ele que o natal é um momento de esquecer as diferenças sociais e abrir o coração dividindo as riquezas. Esse tema foi abordado em 1846, no auge da Revolução industrial, a fim de diminuir a competição de emprego e terem mais fraternidade.
Esse tema foi abordado também em filmes como Uncle Scrooge (conhecido como Tio Patinhas) em 1947, a qual foi sua primeira aparição na televisão.
Lendas Urbanas
Lendas sobre o Papai Noel são inúmeras, mas a história oficial é de um velhinho que mora em uma indústria no pólo norte, e lá recebe cartas de crianças de todo o mundo contendo nelas os presentes que cada uma quer ganhar na véspera de natal.
Se a criança se comportou bem desde o ultimo natal até o natal atual, Papai Noel iria realizar o desejo das crianças entregando seu presente desejado, caso o contrario, o velhinho colocaria cinzas de presente.
Pessoas já disseram ver um trenó voador no céu, outras contam que viram pegadas de cinzas que vinham da chaminé, outras disseram que os biscoitos de açúcar tinham sumido de um modo misterioso.
Todos esses fatos estranhos eram achados absurdos. Para resolver e dar um fim nessa confusão atribuiram esses fatos ao Papai Noel de um modo irônico, já que esses contos foram próximos ao natal.