Capitulo 2 – Pecados na Cidade

por Drakon em

Luzes brilhantes, longas sombras. Nos encanta a cidade. Glamour e decadência. A necessidade de viagem diminui. Tudo o que precisamos, e tudo o que pode nos ameaçar, já está aqui. A cidade é o mundo inteiro. Tome uma lasca, olhe-o com os olhos mortos. Você vê toda as camadas. Adicione um pouco mais com nossa Maldição e nossa Cacofonia.

A cidade nos mastiga. Às vezes é áspero romance. Sempre voltamos de bom grau. Nos amamos a cidade.

Nos oramos para que ela nos ame de volta.

 

A Comida

 

As massas estão repletas. Isto é importante quando se alimenta. Não é simplesmente uma questão de quantidade de sangue, incluso para o povo mais pequeno tem suficiente sangue para saciar um vampiro, mas a capacidade de caçar despercebido.  A nuvem grossa que cobre uma mente mortal é a apatia, e apatia se atinge até a exaustão. Rosto depois de rosto depois de rosto, e você pode levar a conta de tudo isto? Os mortais só têm tanto amor para dar; essas coisas não se executam barato. Alguém se desvanece em um pequeno povo, e é uma tragédia. Alguém se desvai na cidade, no lamaçal dos meios de comunicação sobrestimados, e... do que estávamos falando novamente?

 

As Pessoas

 

Há comunidades na cidade, tanto dos vivos como dos mortos, que jogam um a Máscara e um o Réquiem. Na cidade, os dois podem tecer dentro e fora de si. As cidades oferecem atividades da comunidade (concertos, microfones abertos a poesia, eventos desportivos, cursos noturnos da universidade, etc.) que a Família pode entra e sair com um relativo anonimato. Aqui podemos nos aquecer pelo calor da humanidade. É importante estar em aglomerações de pessoas, pela Fera se alimenta de forma isolada. Aqui podemos aprender os truques do Homem, se não por outra razão que ter mais delicadeza como caçadores. E nos refrescamos na companhia de outros da Família. Enquanto os vampiros que vivem em zonas menos povoadas, que rara vez o fazem em quantidades que poderia ser considerado em comunidades. A cidade permite que o vampiro se move adiante e atrás, se esquenta e esfria, entre as pessoas e monstros.

 

A Diversão

 

Qual é o ponto da imortalidade manchada de lagrimas, se não pode ter um pouco de diversão? Que poderia fazer um cadáver garboso na sexta-feira à noite?

Festas: a Sociedade Noturna está cheia de festas. Tem o Elísio, os locais de encontro dos mortos, mas as festas dos mortais também oferecem algo aos membros da Família. Com seus poderes de persuasão e sigilo, incluso as festas mais exclusivas são abertas ao vampiro. Filas de espera dos clubes se fundem. Você tem um passe interno a vida da cidade. O que fazer com ele?

 • Entretenimento: filmes, peças de teatro, concertos e espetáculos de todo tipo, não são só um luxo frívolo para os membros da Família, senão uma ferramenta pratica. Há poucas maneiras mais rápidas para absorver a cultura através da arte. Filmes oferecem gírias. Canções e peças de teatro dão contexto. Você permanece na plateia? Ou você tomara o palco?

Voyeurismo: muitos membros da Família podem caminhar sem ser vistos ou tem sentidos que lhes permitem observar a pessoas desde longe. Todo mundo ou é um voyeur, ou um mestre no autoengano. Os vampiros frequentemente vêm os mortais, em seu elemento natural, em seus momentos mais honestos. Você pode ver o ponto de venda de drogas, escutar confissões, frequentam cenas de crimes, celebridades sombrias. Talvez você tem sentidos que permitem contemplar mais profundamente nas pessoas. De que cor sua alma se acende quando ele está no alto do efeito da cocaína, quando tem uma revelação espiritual, quando ele está fudendo com a cunhada? Tens a oportunidade de conhecer todas estas coisas. Que fazes? O que mais desejas testemunha?

 

O que há aqui?

 

A cidade, ela oferece muito. Ela estende uma recompensa de alimento. Rostos desaparecem dentro dela, e ninguém percebe. Ela oferece um lar e abrigo. Ela aninha o vampiro, protegendo-o do sol, em seus muitos bolsos e covis abandonados. Ela tem sombra de sobra. Ela oferece uma congregação dos mortos, onde a Família podem desempenhar uma comunidade.

 

Locais de Alimentação

 

Para o todo oxidado, o complexo mecanismo de intriga da Família e sua Danse Macabre, a maioria dos conflitos deriva disso. Vira-latas mortos famintos sobrevivem com, noite traz noite, uma perigosa caçada imprevisível.  O mais acomodado vampiro estabelece um lugar onde ela sabe as probabilidades, as vias de escape, e todas as peculiaridades. Que tipo de alimentos lavrou esta noite?

Favelados: você coloca abaixo o gordo fardo de dinheiro para converte-se no senhor dos favelados da noite. Este pode ser seu refúgio também, ainda que comer onde dorme pode ser complicado. É uma despensa surtida. Eles colocam a maior quantidade de corpos quentes como podem nos estreitos confins da residência. A taxa de rotatividade de inquilinos impede as pessoas serem familiarizadas demais com você e garante sangue novo. Melhor ainda, eles chamam por você, e estão gratamente surpresos pela rapidez que responde as três da manhã para resolver o problema súbito.

O Clube Noturno: este é clássico. É possível que não possua um clube, mas que é sua nos círculos da Família. A multidão excitante de corpos e a forte batida vibrante no peito te faz sentir vivo. Você e seus amigos executam o jogo de “alimentação rápida” durante o combate intermitente de luzes estroboscópicas – tantos pequenos atos de maldade podem acontecer na centelha desorienta-te – a Fera sabe onde tecer nos interlúdios rápidos entre cintilações. Eles nunca o vêm você chegar.

Albergue: você é voluntario na cozinha comunitária ou abrigo. Isto vem com certo nível de respeito e confiança da comunidade. É um belo acerto, você alimenta os outros, já que te alimentam. Você se arrasta através das fileiras de beliches na madrugada, cama a cama, pelo que não precisa toma muito de uma só pessoa. Os tremores, murmúrios e lamentos não soam diferente de todos os outros tremores, murmúrios e lamentos. A Máscara praticamente se trata por si mesma quando você lida com os desfavorecidos da sociedade. O Beijo é a única alegria que muitos vagabundos têm, te enganando a ti mesmo.

Convenções: você persegue o centro de convenções local e hotéis próximos. Sempre há uma convenção ocorrendo. Os profissionais e os fãs de todas as tendências se reúnem, e muitos querem beber, ou ter sexo em hotéis. A alimentação é primordial, e a rotatividade regular assegura que sua cara não será reconhecida. Você pode incluso comprar uma entrada é ver um ou dois seminários. O Réquiem é longo. Você também pode tentar aprender algo.

Missa do Galo: não é um ritual Santificado, mas os encontros mortais. Alguns membros da Família evitam igrejas, mas estão acima disso. Aqui tem as reuniões noturnas regulares de grandes grupos de mortais. Cidades contem igrejas de muitas denominações. A vantagem aqui é que você vai saber o que seu alimento quer ouvir.

Reuniões do AA: viciados em recuperação fizeram sua marca nos vampiros. Os grupos de pessoas que estão fora de balanço, que talvez precisam um ombro para chorar, que cedem a tentação. Os Membros podem incluso encontrar certa empatia. Ninguém sabe da adição como um morto faminto. Qualquer vampiro pode colocar-se de pé e falar de seu “vicio” com total sinceridade (e rara vez que você pode gerar isso, você fez isso).

 

Refúgios

 

Você deve-se esconder do sol. Você pode também fazê-lo em um lugar que goste, algo melhor que simples quatro paredes e um teto que falamos antes. Qual é o covil cava fora?

• A Cobertura: o padrão para a poderosa criança da noite com classe. O cadáver de um vampiro gosta do menor pedaço de um determinado lugar, seguindo seus instintos ocultos debaixo da cripta. Mas o predador exalta as alturas, em olhar para baixo como uma ave de rapina, ao ver o grande alcance da paisagem urbana como um jogo de mesa tangível que pode alcançar e agarrar.

• Unidades Armazenagem: o refúgio é barato. Estes podem ser encerrados apertadamente, uma vez que sabes os truques.

• Casa Barco: muitos membros da Família não encontram um refúgio flutuante o suficientemente seguro. Mas você gosta da emoção, temperado com a ajuda de um confiável ghul. Você gosta do oceano; te faz sentir jovem. Quando você tem que sair de um domínio em apuros, seu refúgio vai com você.

• A Atração Assombrada: isto geralmente se faz popular na temporada, em outubro, mas você tem encontrado complexo o ciclo do ano da atração assombrada para aninha-se nele. Provoca as emoções no ambiente chamativo e o cheiro de látex. Seus traços grotescos ou bestiais passam despercebidos, as vezes atuas como parte dos espetáculos. No caos de fumaça e gritos, não eis mais que outro das atrações. A presença da sua maldição só ajuda a reputação e a presença de estabelecimento. Esta é a associação mais próxima entre o horror da sua existência e felicidade. Beba a doçura desses gritos rindo por tudo o que vale a pena.

 • O Cemitério de Animais de Estimação: sabes o segredo de dormir na terra. Porém, você não vagueia, não dorme em qualquer pedaço de chão. Você encontra respiro no lugar onde as pessoas da comunidade vão enterrar seus animais. Eles tomam o que é mais querido, e o enterram. Você gosta da sensação que causa, as camadas de nostalgia que enchem dentro de seus ossos. É uma nota agridoce de solidão que harmoniza com seu Réquiem.

 

Elísio

 

Possuem diferentes nomes, de um domínio a outro domínio, mas chamamos de Elísio. É um estilo de não-vida. Esta é a Sociedade Noturna, destilada. Aqui as intrigas dos mortos desempenham vários níveis de civilidade.

Numa sociedade de predadores egocêntricos, terreno neutro é uma instituição necessária. Elísios locais acertados onde a Família que não estão em conflito com o governo podem se reunir sem o temor de ser feridos.

Em algumas cidades, o Elísio viaja como um mercado ambulante ou um show secreto. Frequentemente os locais são fixos. Algumas cidades definem territórios em pedaços radiais que abrangem o raio de importante Elísio, de forma que cada domínio importante tenha teoricamente acesso a um centro neutro.

A promessa de proteção contra danos físicos diretos não se estende a proteção contra a traição. A Família utilizando uns aos outros com suas habilidades terríveis e pronas artes – não estão proibidas. Os costumes variam, mas a alimentação normalmente está proibida. Há tantas coisas que podem dar errado.

Você está na cidade, no baile de gala de todos os monstros. O que você vai fazer para impressionar?

 

A Cidade como Estado

 

Na Sociedade Noturna, as cidades se tornam cidades-estados. Sua cultura e fronteiras só são iluminadas quando o sol se põe. Hierarquia vampírica se eleva a um ápice. Isto é natural para os predadores. Normalmente há um vampiro no topo, chamado Príncipe ou Chefe ou Exaltado ou Bispo ou Presidente. Os domínios são regimes autoritários, governados com garras e dentes e risadas de hiena. Alguns Príncipes são mais abertamente brutais que outros.

No governo dos mortos, não se paga microgestores. O Príncipe governa pelo domínio sobre os outros.  Não é só os anciões exercerem sua influência sobre a indústria, organizações e relva. Há muitas formas e aromas de poder. Onde pode você fazer sua marca?

A máquina política tem opressivos dentes. O sangue é o lubrificante. O medo é a fonte de energia. O medo é o principal motivador de participação do vampiro. Mas, isto não é só o medo aos grandes malvados anciões. Quando a merda bete no ventilador, é bom ter um assustador vampiro na máquina política triturando todos os perigos que esmurram. Há as brechas na Máscara, vampiros de fora, e outras coisas que vão sacudir a noite. Isto é quando a máquina opressiva brilha. Nunca deve-se subestimar a capacidade de um conglomerado de indivíduos egoísta unir-se quando um perigo em comum se aproxima. Justiça vampírica é impiedosa e muito eficaz nestes momentos.

Sistema políticos da Família correm em um espectro de variações, tão diversos quantos os ecossistemas mortais da terra.

 

O Principado

 

Ele é um homem de riquezas e bom gosto. Pela força de vontade e dos braços, por não falar de um certo carisma do Velho Mundo, ganhou o respeito e temor dos Amaldiçoados. Tomou o manto de líder impiedoso e magnânimo mecenas: o príncipe. É assessorado pelo ancião de cada clã, e os representantes de cada coalizão. Harpias criticam a corte, assegurando que a Máscara de cada vampiro permaneça plausível. Eles todos têm poder, mas o verdadeiro instrumento da vontade do príncipe é o xerife e o mastim, monstros pragmáticos que queima os dissidentes e passivos.

 

Exemplo de Claustro: os Quatro Feudos

Era uma vez, havia um reino de quatro feudos no centro de Illinois. Havia Peoria e Peoria Leste, e atravessando o rio, descendo uma rua, estava Bloomington e Normal. Um príncipe se ergue, um poderoso Lorde chamado Remo, depois do lendário fundador das necrópoles debaixo de Roma. Ele tinha um plano de unir os quatro feudos diminutos em um reino maior isolado de todos os outros reinos pelo Bosque.

O que era o Bosque? A Família agarrava-se a suas cidades. O restante era o Bosque. Os quatro feudos flutuavam em um oceano de campos, estradas estéreis, e povoados fantasmas pequenos, onde o sangue era fino no solo, onde os esconderijos do sol eram escassos. A Família não gostava de olhar através de milhas e ver um sinistro horizonte sorridente. Os lobos e o Estranho rondam tais lugares.

O que era o Estranho? Há outras coisas além dos vampiros caminhando na noite, mas não tem nomes, e a Família não gosta daquilo que não podem nomear. Incluso os bichos-papões tem bichos-papões. Dentro dos quatro reinos era a segurança, a prosperidade e a alimentação. Fora era o terror e a morte e os gritos das corujas.

Alguém poderia se questionar como o príncipe Remo governou. O poder do príncipe descansava sobre os ombros de seus quatros barões. Ele os escolheu de sua coalizão, o Invictus, e seu clã, os Gangrel. Quatro monstros antigos que não temiam o Bosque.

Em todos os membros da Família se esconde a Fera. Mas a Fera dos Gangrel não é um desagradável abstrato. Sua Fera tem dentes, garras e assas e escamas debaixo da pele. Os Selvagens da Família podem falar com os coiotes, pular entre caminhões, e dormir na terra. O mundo todo é um refúgio. E assim, os quatros barões e suas crianças eram mensageiros e barqueiros, que guiavam os membros da Família assustados pelo Bosque, e Remo governava um reino conectado. Todo mundo precisava dos Gangrel, e todo mundo precisava do príncipe. Então tudo saiu errado.

O príncipe esqueceu há quem devia seu poder. Os Selvagens toleram insultos por um tempo. Os barões arrastaram seu príncipe do seu caixão. Eles o levam para o Bosque Profundo, em um campo onde espantalhos ganham vida.

Os barões disseram, “Remo, você não sugara as quatro tetas da Loba já não mais. Este é seu teste. Deixe que o Estranho te pegue!” o feriram na perna e o deixaram no campo. Nunca mais foi visto.

Os quatro feudos quebraram. Cada barão governa isoladamente agora. Eles estalam um ao outro, e as noites são violentas. O Bosque e o Estranho rastejam – não só nos campos, mas nos becos não marcados, os armazéns não reclamados. Cada porta e fechadura poderia levar para o Bosque. A Família encolhe-se em seus pequenos povos. Encolher-se continua, pelo que necessitam dos Selvagens mais do que nunca. Os Gangrel são os terríveis psicopompos. Ninguém da Família se atreve a viajar as curtas distancias entre os feudos sem eles. E ninguém está disposto a viajar além disso.

O conto de fadas continua.

 

A Aliança

 

Domínios governados por diversos tipos de alianças existem, ainda que não sejam comuns. Talvez os Cartianos venceram, e governam por um Senado vampírico. Talvez a Ordo Dracul governe a cidade como um grande experimento de política dividida por linhas de ley, que cortam em múltiplos e iguais pontos de poder. Pode haver uma coleção de anciões do Invictus, cada um igualmente poderoso, ninguém pode decidir sobre um príncipe; e pelo que é formado um conselho tenso de nobres para evitar uma guerra nas ruas. As alianças são geralmente não menos autoritárias.

 

A Teocracia

 

A espiritualidade é uma poderosa influência na política. Olhe os mortais. Como secular com pais os EUA se tornaram, ainda está influenciado por choques religiosos. Uma cidade está dominada pela Lancea et Sanctum. A missa do galo acontece antes de cada Elísio. Comparecer não é oficialmente obrigatório, mas todo mundo sabe o que é bom para si. As tradições são levadas ao pé da letra, a pena por violaras é grave. Alternativamente, o Círculo da Anciã dirige o espetáculo noturno. Um grande hierofante supervisiona o domínio através de vários sacerdotes e sacerdotisas. Todo mundo sangra no altar. Todo mundo viu coisas estranhas e terríveis que os unem. Toda a Segunda Tradição não existe aqui.

Uma teocracia também pode formar ao redor de uma religião dos Amaldiçoados que não é nem a Lança nem o Círculo. Teocracias vampíricas podem ser lugares assustadores, e no entanto oferecem aos monstros poderosas inspirações e direções. Participa em tais reinos é muito mais entusiasta. Os tempos são bons, a menos que você seja um herege.

 

Claustro

 

Bem-vindo ao país da xenofobia. Claustro são cidades separadas, completamente isoladas da sociedade da Família em geral. Viajem para os mortos é perigosa, e as cidades são independentes, e desconfiam dos membros da Família forasteiros – mas a comunicação entre domínios normalmente ocorre (especialmente na era da informação). Não é assim com os claustros. Elas são verdadeiras zonas mortas. Fora da rede. Se apagam as luzes.

Uma cidade pode ser um claustro por um eficaz regime autoritário. Comunicação externa é controlada pelos meios necessários. Não permitem que ninguém entre. Talvez você viva baixo o julgo de um severo ditador vampírico. O talvez você está abençoado para existir num paraíso dos Amaldiçoados, que se protege zelosamente contra os forasteiros.

Inversamente, uma cidade em estado de claustro pode ser um domínio que não permite que ninguém saia. Uma cidade atormentada pela Malkavia. A maioria da Família está louca aqui. Domínios vizinhos se uniram para colocar em quarentena o reino condenado. Ninguém parte, pela dor da Morte Final. Você acorda toda noite em uma cidade manicômio, lutando para sobreviver contra os lunáticos. A realidade se deforma. Foste infectado? Seria capaz de dizer se as eras?

 

Graça dos Mortos

 

Michael,

Eu disfrutei de falar com você na igreja. E posso dizer o refrescante que é ver um cavaleiro do Primeiro Estado tão dedicado e apaixonado em seu comparecimento a Missa do Galo?

Nossa conversa foi interrompida. Sociedade. Esse foi o tema. Por que o Amaldiçoado busca o Amaldiçoado? Não deveria ser natural para nos. Somos predadores solitários. Nossos instintos sobem ao menor sinal de concorrência, porque os pecadores são saborosos, e o escuro pulula de provadores. Nós somos o tigre trotando no bosque na noite. Porém, buscamos as mãos e olhos imortais para forjar nossa terrível simetria. Porque?

Talvez nossos crânios cadavéricos são relicários vestigiais de artefatos, os comportamentos gravados em nossas sinapses mamíferas mortas como um script iluminado. Somos recipientes cheios de maldição divina, porém, ainda moldados em argila para respirar.

Talvez procuremos a companhia dos únicos que podemos nos relacionar. Porque, quem mais sabe o que é para mortificar a carne mortal com nossos dentes? Solidão, não se controla, pode conduzir ao pecado da procriação, da que devemos nos abster.

Talvez é o treinamento silencioso de instintos de visão do futuro – o desejo de nossa fome nos coloca perto de nossos companheiros para esta noite futura quando o clássico humano não será mais suficiente.

Talvez é o medo. Ao igual que seus rebanhos de ovelhas se reúnem e agrupam entorno do fogo (e com razão), também o fazem incluso nos, os demônios do segundo piso, temos nossos próprios homens do saco. Tem escutado a histórias de corujas, passando como um contagio, entre os sedimentos bárbaros nas bordas do domínio?

Somos uma sociedade de imortais, mas não estamos estagnados. Os jovens Cartianos pintam quadros de anciões nervosos de telefones celulares, assustando-se com buzina de cada carro. Isto não é assim. Tive a honra de servir como enlace aos Eclipsados de nossa igreja. Eu auxilie anciões Santificados despertar de um longo sono, facilitando sua transição para a nova era. Assim que tenho um pouco de perspectiva.

Nossas mentes mortas estão ativas durante o torpor. Eles aperfeiçoam a si mesmo nos pesadelos, a preparação para o mundo cada vez mais moderno. Esta longa noite da alma nos purifica para nosso terrível proposito. Os anciões acordam com mentes moles e flexíveis. Eles imitam a manada, recolhendo novos truques com o entusiasmo assustador de uma criança que brinca com um smartphone. Um ancião foi dormir depois do Grande Incêndio de Chicago recentemente me mostro como se usar essa coisa chamada Twitter.

Nos acordamos em nossas criptas para excitantes novas noites. Examinamos os pontos turísticos populares com câmeras públicas, medimos o fluxo do rebanho. Caçamos através de sites de encontros, onde a desesperação flutua, como almíscar, os perfis pessoais. Há incluso novas formas de sedução. O gado tem relações sexuais através de texto digital. Você sabia? Estamos aprendendo novas formas de deleitar-se e o pecado e provar os pecadores que respiram. Podemos fazer estas coisas porque não estamos os cadáveres moldados desde a Idade Média. Nós somos os predadores perfeitos do Senhor, lançada como uma praga sobre a humanidade dos séculos por vir. Bebemos a sangue de uma nova era, e estamos nessa era. A graça dos monstros é terrivelmente belo.

Esta é a era das redes sociais eletrônicas. E pelo que nossa sociedade mudou. O gado socializa desviando o olhar, enterrados em telas brilhantes. Eles interagem constantemente, mas se tornam mais distantes – ilhas flutuantes de ego de cada um. A humanidade está se desenvolvendo um modelo social que é tão familiar a nós, porém, com novas inovações e nuances, e assim aprendemos.

Nos todos estamos dominando a arte de estar juntos sozinhos.

Sozinho com você,

Abadessa Gilda


A Cultura Clandestina

 

Em muitos subúrbios plácidos, as famílias se unem entre si, formando uma corrente feliz, disfrutando de uma comida ao ar livre e o bloco de festa do Dia do Trabalho, tantas bocas felizes disfrutando de um botim de carne. Porem narizes enrugado. Só um conselho, uma flutuação, a mais mínima noção de que algo é corrupto, que algo mau está acontecendo debaixo da superfície. Nenhum deles vê a festa embaixo da plataforma dos Johnson – uma raposa morta se retorcendo em movimento lento não-morte, já que estoura de vermes retorcidos, todos eles imitando a blasfema festa fora, todas essas bocas felizes mastigando carne podre.

Numa baia cidade, um pai e sua filha feliz viajam pelos moles depois da pesca recreativa de um bom dia. Não olharam com suficiente atenção na boca do peixe para verem o crustáceo parasita que se une ali, na escuridão fria, bebendo a sangue da língua do peixe até que se atrofia e cai. A criatura vigia ali onde ancorou, tomando lugar do órgão em sua sinistra mascarada.

Na cidade, uma mãe leva sua criança para o sorvete. “Olha, Daniel, um falcão!” o garoto se ri seu carrinho o voo do pássaro rapina. A medida que os adultos falam, Daniel vê o galvão capturar uma pomba. Não pode matar sua presa grande planando, só o prende em suas garras, começando arrancar e comer a pomba viva, afastando carne da costela, e finalmente os órgãos. Assassinato por pequenos bicadas. Daniel começa a chorar, mas não tem vocabulário para explicar porque. Seu sorvete derrete como sua inocência.

Todos estes mundos, camadas uma acima da outra. Mas, as fronteiras não podem assegurar. Sempre há algo que sangra através. Temos interrogados Réquiens pessoais, mas como se unem? Agora entramos em uma bola mascarada, uma alegre legião secreta que usam máscaras. A cortina ondeia.

Em uma casa de café, com um microfone aberto, um poeta, nervoso demais para expor-se através de suas próprias palavras, lê uma passagem de um livro muito usado:

“Havia muita beleza, muita voluptuosidade, muito do estranho, algo do terrível, e não pouco do que poderia ter ofendido”.

Ela nem sequer percebe o bem que resume um mundo invisível quase tocando o seu próprio – ela quase pode senti-lo, uma cultura subterrânea, algo além da moda atual, algo que ela poderia ver se pudesse decodifica os grafites, nos anúncios online, e cartazes de show para bandas que nunca ouviste falar. Ela não sabe que a estranha poesia é lida nesta sala, tarde da noite, quando o cartaz diz: FECHADO – as figuras impares fazendo uma dança interpretativa para “Candy Colored Clown”, no sótão, para uma plateia estalando seus dedos frios – os gemidos suplicantes procedentes do armário fechado e o som pegajoso dos membros que lutam contra uma fita adesiva.

 

A Cacofonia

 

Na cena do crime, a polícia não lê no contexto oculto – um Selvagem adverte um Lorde – nas palavras pintadas na parede:

UM QUARTO É UM LUGAR ONDE

VOCÊ SE ESCONDE DOS LOBOS

ISSO É TUDO QUE É UM QUARTO

Os mortais caminham pelas ruas, e há um zunido na parte posterior do cérebro réptil. Uma música no grafite, na performance de arte subterrânea, nas rimas dos banheiros, panfletos flutuantes como notas dissidentes como no ar. Caminhe na sequência correta de becos, sótãos e bares, e todos eles se entrelaçam em uma música incoerente.  O mortal não pode ler a música, mas detecta uma cadencia difícil de alcançar. O mortal quer cantarolar a Cacofonia.

A Cacofonia é o vetor da cultura da Família. Esta é a forma em que se comunicam dentro e fora de seus territórios e cidades. A Cacofonia é o jornalismo clandestino, a literatura e a arte dos Amaldiçoados. Sempre espreitando como um eco vazio da cultura mortal, mas viu seu renascimento na década de 1960, crescendo ao lado da contracultura dos respiradores. Samizdat vampírica!

 

A Parodia Grotesca

 

Há um grupo itinerante de artista da Família conhecidos como a Parodia Grotesca. Este conclave artístico tem casas capitulares em algumas cidades da região local. Trupes consiste em Nosferatu, troca formas Gangrel, e outras linhas de sangue cuja Fera se expressa através da carne. Estas características inumanas e bestiais se acentuam com a luz negra da pintura reativa e refluxo das luzes de LED, para conseguir uma beleza estranha. Cada vampiro emite sua própria condenação pessoal.

As atuações levam a cabo suja em grandes, tanque submarino ou uma habitação selada ao vazio sem oxigênio. Todas as atuações têm lugar na escuridão iluminada escuramente. As parodias de dançarinas se retorcem, brilhando e piscando, em diferentes telas não diferente a dos animais de aguas profundas que se comunicam através de bioluminescência. Eles emulam estas estranhas criaturas de paisagens nunca tocadas pelo sol.

Há um conto apócrifo de um mortal moderno que se infiltrou na plateia de vampiros, só para morrer de asfixiado em um teatro negro sem ar.

Durante a Cacofonia, a Família fala maravilhas sobre a experiência transcendental de ver a Parodia Grotesca. Desta maneira, o conclave inteligente se estende, nunca invadem um domínio, mas simplesmente esperam que a demanda cresça e uma cidade para pedi-lhes que visitem. Outro teatro é elevado, em uma propagação lenta e constante.

Alguns dizem que são simplesmente uma coterie de arte, aliviando seus Réquiens através da expressão, que não tem outra agenda. Outros afirmam que se trata de uma conspiração clandestina, com objetivos desconhecidos, comunicando-se entre si através de suas telas brilhantes (ajudado pela forçada pela simpatia do Sangue), em formas tão sutis e complexas como as profundas criaturas marinhas que emulam.

 Palavras correm que vão a um povoado vizinho.

 

Muitos na Sociedade Noturna assumem isto foi criação dos Cartianos. Mas não, o movimento foi liderado por elementos juvenis do Invictus, que precisavam de maneiras de comunicar mensagens básicos em matéria de segurança da Máscara – uma canção silenciosa. A propagação do sinal, a solidificação nas ramificações das explosões dos artefatos culturais que chegam através das coalizões: livros, folhetos, fita tapes, exposições de galerias privadas e shows secretos. É uma rede de informação que é mais cultural que administrativa.

O sinal nunca se deteve. Naturalmente, houve represarias em curso a partir dos elementos conservadores, mas a Família são clandestinos por natureza. A Cacofonia canta para eles. A sinal segue.

A nova tecnologia de informação da a Cacofonia novos vetores para se propagar. Se pudéssemos encontrar a URL, a revista online correta, a faixa demonstrativa dessa banda experimental, um novo mundo se abrira até engolir-te. Como isto gira, a Família tem estado enviando e-mails e tweets durante séculos – curtas missivas crípticas talhadas em paredes de pedra ou maquinas de preservativos dos banheiros dos postos.

Esta noite, os vampiros podem ir através de todos os movimentos sociais: a sedução, chacota, debates, inclusas amargas discussões, com dezenas de seres humanos, com espaço seguro entre eles. Nosferatu glorificam nesta era de comunicação sem rosto, podem comunicar-se com os mortais que de outra forma os rejeitariam suas formas retorcidas. Os anciões podem fazer cocegas em suas complexas redes desde qualquer lugar, só acariciando brilhante, plasma liquido de uma tela. Os famintos mortos se tornam fantasmas digitais.

A experiência dos vampiros está carregada de horrores viscerais, mas este é um dos prazeres escuros. Abre os olhos mortos, e a cidade fala, que revela uma nova dimensão estarrecido nas metrópoles que o sabia. A guerra relâmpago de sinais tem coerência. Cada rua, canto, e fissura zunindo. Podes cantarolar também. Em breve, becos trêmulos sussurrarão charadas para você.

Aprenda a Cacofonia, e você nunca estará só de novo.

 

Conclaves

 

A Família são criaturas locais, não? Eles são seu domínio e seus domínios são eles. Viaje é complicado, senão mortal. E porém, alguns vem o horizonte como um desafio. Alguns uivam ao céu, e de vez em quando uma reposta se faz eco da volta. A Cacofonia lhe dá uma voz mais distante, comunicação feita às pressas, mensagens em garrafas escritas com sangue.

Os vampiros formam facções, e quando essas facções se estende por vários domínios, que se torna um conclave. Os termos provem do costume histórico da Família reúnem em algum ponto central ou terreno neutro. Isto poderia ser um antigo cemitério, comensal de toda noite, um parque temático abandonado, ou salão de dança da hospedaria Ramada. Alguns conclaves se reúnem nas esquinas ocultas da internet.

Quando cada palavra vem furado de caninos, pode ser difícil para os monstros chamar a outro amigo monstro; mas há algo tranquilizador na permanência relativa dos correspondentes dos vampiros, e sempre é melhor tratar com os demônios que um conhece.

 Os conclaves podem criar raízes por múltiplas razoes. Um grupo de ancillae estende-se para uma coterie fora de vários domínios, para reunir e compartir informação. Se forma um conclave regional em torno a um credo ou programa especifico e se comportam como uma coalizão. Um ancião poderoso se estende sua linhagem através de uma região, mantendo-se seus descendentes estreitamente vinculados através do sangue e medo. Um grupo de anciões, que passou sua juventude morta como uma coterie, se estende a todos as cidades próximas, mantem-se em contato, mas mantem sua distância como seus egos famintos crescem grande demais para ser contido em um domínio.

Alguns conclaves inclusos formam facções globais, através dela sua influência se espalha.