Capitulo 2 - Danse Macabre
Temos escutado o Réquiem de um vampiro, mas o que acontece quando se uniu a canção? Como se entrelace? Uma forma de coro, abrindo novas possibilidades como os monstros se dedicam um ao outro. Aqui se esconde a casa de animais, uma Fera sem bondade. Cada um dos Amaldiçoados tem uma música diferente, mas quando as canções se reproduzem uma sobre a outra, a dança começa.
O Totem Canibal
Três camadas da sociedade vampírica devem coexistir na Danse Macabre. Estas são as histórias daqueles que engolem uma a outra.
O Neófito
Estas são as histórias dos coiotes.
São os contos enraizados na emoção e nos fundamentos da experiência vampírica. Este são as pressas nuas que correm sobre as feridas, e instante a instante lutando contra a Fera. Eis um monstro tão perto do ser humano. Você é um predador que teme todos os outros predadores maiores. Você teme todas as coisas que não sabes, e você não sabe muitas coisas. Estes são os contos em que a emoção corre. Corre, corre, corre!
Os neófitos sobrevivem noite traz noite, formando grupos livres. Os erros são inevitáveis. Os planos devem mudar no giro azarado de uma moeda. Você é o vira-lata, o maltrapilho, o necrófago veloz que vai um passo à frente das calamidades.
Divirta-se com a emoção do imprevisível. O ancião sabe o que vai fazer em 50 anos. Você não sabe onde estarás em 10 minutos. Seu é o poder do desespero, o fator-x. todos os outros, ancilla acima, subestimam você. Eles têm suas razoes, mas você pode surpreendê-los. Às vezes você só precisa de um momento para sacudir o totem. Os neófitos podem incluso se surpreenderem a si mesmos, de formas maravilhosas e horríveis.
Na Sociedade Noturna, os neófitos levam um peso terrível de todos acima deles. São numerosos, mas previsíveis. Os ancillae os influenciam, e também o fazem os anciões através deles. A gravidade é um tirano injusto. O sangue flui para cima e a merda flui para baixo. Se puderes sobreviver outra noite.
O Ancilla
Estas são histórias de lobos.
Estes são contos de política e a comunidade morta. Este são os monstros polidos que levam a condenação como um elegante casaco. Intriga imortal, teu nome é ancilla. A gerencia intermediaria dos Amaldiçoados em suas cinzentas hierarquias, parte predador e parte presa, e o complexo extrato social vampiros. O jogo se torna mais sutil, mas a ancilla é o suficientemente inteligente para apenas sair na frente.
Você ainda tem o laço da humanidade, mas é só questão de tempo. O Homem poderia ser uma ferramenta para fazer a Fera inteligente. A inocência é a apenas uma lembrança. A traição é como uma assustadora escadaria; você sobe um degrau por vez, e chegara as alturas que nunca imaginastes possíveis.
Na Sociedade Noturna, você é um daqueles que movem os fios. Você tem certa influência sobre os desorientados neófitos, e será melhor usá-lo, pois eis o suficientemente inteligente como para compreender as profundezas mais despidas de como os anciões estão te utilizando. Fuder ou ser fodido. Benvindo ao jogo da condenação.
O Ancião
Esta é a história do tigre.
Estes são contos sobre a base das ideias e a influencias ocultas. É só o superficial, e o predador pode se permitir um pouco de indisposição. Um pouco de reflexão, o ventre inchado do massacre. Há suficiente espaço e tempo para converter os pensamentos para dentro, e é um lugar muito perigoso de olhar. Do neófito ao ancilla, recolheste uma galeria de horrores transcendentais. É só agora que você vai visita-la.
Na Sociedade Noturna, seu posto está acima da maioria dos outros. Você leva uma conspiração em andamento, estendendo sua influencias sobre o domínio, ou ainda na região. Deixa tua voz derivar até os ancillae. Apenas notas os neófitos. É difícil identificara-los como indivíduos. Há você com fome, e a outros. Qual distinção mais precisa ser feita?
A humanidade é um sonho meio esquecido. Os anciões são as tumbas sem nome de muitos. Os nomes nas lapidas que respigam sua alma murcha são quase fios. Você já não é só um vampiro, você evolui até se converter em algo bizarro e inescrutável. Você é a pupa para algo desconhecido. Tudo que precisas saber é sobreviver aos longos crisalidas, e você poderia chegar a estender seus terríveis assas.
Malkavia
O M veio como um ladrão na noite. Ninguém sabia como se propagava. É no Sangue, mas ainda não compreendemos os vetores. A mordida de um Malkavian transfere a aflição? Deve-se consumir o Vitae infectado? Contato da pele é suficiente? É pouco provável transporte ativo. Stockton, um Lorde, supôs que só os fracos de mente, e aqueles com predisposição a perversão são suscetíveis. Depois de um surto, o encontramos tentando fugir de sua epiderme. Nessha, outro membro da Ordem, especulou que a proximidade é suficiente, que o M podia se propagar através da concentração do pensamento transtornado. Depois do surto, a encontrei no laboratório, tentando animar aos ursos de pelúcia ao substituir a pelúcia por vermes. Não ia largar o bisturi, e assim fui embora. Confrontando.
Como se propaga a M? minha hipótese é que há varias, se não dezenas, de variáveis. Individualmente estas variáveis são inertes, mas para certas combinações, tropeçam na loucura. O grande número de possibilidade de combinações faz difícil sua detecção. Registro antigos sugere que o sangue infectado pode ficar latente por séculos, ainda pular gerações inteiras, mas ainda é transmitida pelo Abraço. Esta possibilidade é fascinante, mas também a confusão está fora do alcance deste estudo. Eu exigiria séculos de observação com o fim de provar a teoria.
A coleta de dados continua. Os sujeitos são ambulantes, mas o trabalho é difícil. O tedio tem me feito irritável. Minha roupa já não parece encaixar perfeitamente. Mas isso é impossível. Confrontar.
Qual é a história da M? Na Idade Média, os afligidos foram mais aceitos na sociedade da Família, preenchendo o nicho do bobo e mago. Suas percepções sobrenaturais e profecias foram aceitas como bênçãos. Mas o século 14 trouxe a peste bubônica, e a paranoia do contagio. Os Dementes se tornaram parias. São oráculos ou ratos da peste? Confrontar.
La fora os gritos e risadas não param. É prejudicial para focar a concentração.
O termo “Malkavia” vem do suposto paciente zero, um Membro russo chamado Malkav. Este Demente famoso foi estudado, ao longo do século 18, por um companheiro Dragão. A documentação apoia o conto, ainda que seja duvidosa que Malkav tenha sido o primeiro Demente. No entanto, a noção de um paciente zero indica a ação de investigar. Veja o Códex Malkav (parece que não posso encontrar meus textos esta tarde).
A segurança do laboratório foi comprometida. Continuo encontrando notas balbuciadas, escritas em papel e coladas as paredes e outras superfícies. Desinfeto o laboratório cada vez que encontro uma, no entanto, se multiplicam. Como entraram?
Qual é a natureza da M? Bispo Treader diz que é uma segunda maldição lançada no sangue dos condenados por Deus. Se isto é certo, então minha Ordem tem outra maldição santa para se desfazer. Desde o surto, Treader se tornar homicida quando vê ou ouve o número nove.
Delaney Downs, dos Mekhet, diz que Malkavia provem do toque divino, mas não é uma maldição. Divindade, diz, queima e onde a psique ficou queimada é por onde a luz da visão divina brilha através. Traz o surto, a personalidade de Delaney se fez pedaços, e agora só aparece de modo a outros Membros. Onde o quem segue continua desconhecido
Talvez M é um passo evolutivo para os Membros, nossos sentidos e mentes sobrenaturais cada vez mais conscientes da super-realidade. A fase de adaptação a esse meio poderia ser desastrada. Seja qual for sua natureza M resiste a todos os tratamentos tanto científicos quanto místicos. Isto aterroriza aos imortais, os predadores não confiam no medo aos outros, como uma coisa geral.
O estudo era em grande parte acadêmico até o surto. Não sabemos a causa. M está se propagando rapidamente. E como sempre, a falta de conhecimento é o preludio para a histeria. A sociedade caiu. A corte parou de funcionar quando o príncipe se negou a confiar em quem usava roupas. Depois, a Primogenitude tentou governar como um conselho. Como a corte se reabriu, o líder dos Cartianos se ergueu, gritando que estava são, que nunca poderia ficar louco, e todo mundo começou a gritar, e depois todos riram das estranhas caras que fizeram. Eles podem estar ainda rindo agora. Foi decidido que a infeção seria purifica matando os infectados, mas então os números dos Dementes superavam o dos lúcidos.
As estranhas notas continuam. O encontro quando desperto, no laboratório e em meu refúgio, coladas as paredes, as mesas, incluso em minha testa. As notas estão escritas em pedaços de papel de 90 g. de pH neutro e livres de cloro, brancas como carboneto de cálcio. Justo o papel que eu gosto, não só escritas com minha caligrafia, mas em uma caligrafia feminina. As notas suplicantes me dizem advertências incompreensíveis. Cada uma delas assinadas como “D.D”.
Depois do surto, os príncipes dos domínios circundantes ordenaram uma quarentena impiedosa. Quem sair da cidade se sometido a morte final. Quem fugir da superfície desta cidade terá a morte final. Não há escapatória. Esta é a cidade hospício.
Uma voz imitando a minha está me chamando lá fora. Me pede que abra a porta. Não me atrevo. Não me atrevo! Estamos todos num navio de loucos. Eu quero descer. Eu não pertenço aqui. Houve um terrível engano. Eu não pertenço aqui!
A Nota Predatória
Uma besta agitada passa por sua caixa torácica. Reconhece outras Feras – as cheira, as vê, as sente, avisando-lhe pelo arrepiar do pescoço. É uma aura, um denunciador, a fricção sobrenatural entre vampiros quando se encontram. Difunde a medida e aroma da Maldição de um monstro a outro.
E com suas Feras anunciando-lhes, os membros da Família devem decidir como responder. Como vai reagir ao fedor dos animais dos Gangrel, ao olhar senhoril dos Ventrue, a graça intoxicante dos Deva, a miasma monstruoso dos Nosferatu, a auréola de silêncio sufocante dos Mekhet? Como você vai reagir? Qual é a textura do seu monstro interior? Você pode rasgar um ao outro. É possível que apertem as mãos. Um pode tomar uma posição mais elevada na hierarquia. Você poderia destroçar os moveis do motel mais próximo.
Domínios são formados a partir dessas redes de auras de predadores. O território é o principal conflito dos vampiros. Território auxilia a alimentação. E o território se torna pessoal, pois o vampiro muda-o por sua influência na zona de caça, e por sua vez a zona de caça muda o vampiro. Viajar é mais complexo do que ir a pé bairro a bairro. Toda rua que cruzas poderias estar insultando outro monstro. A ignorância não é normalmente uma desculpa aceitável para a lei dos dentes e garras da Fera. Te atreves a caminhar pela rua?
Esta é a Sociedade Noturna, sua sociedade. O espaço entre você e seus companheiros se enche com hienas rangendo. Quando ouvires a risada, vais a manter a calma?
A Nota Empática
O Sangue chama Sangue, a adição é um mistério, conectando o breu ao coro. Os Amaldiçoados são predadores solitários, mas não são ilhas. O Sangue reconhece. A Vitae que corre por seu coração ainda conhece a si. O Sangue sabe seu progenitor, irmão, incluindo o clã, ainda quando o vampiro não é consciente disso.
Não importa quão egoísta seja a Família, o Sangue une. Assuntos da Família. Reunindo Família relacionados, progenitor e infante, tem tons terrivelmente dramáticos. Eles sentem o puxão da mare de uns aos outros. A relação do sangue os fazem mais suscetíveis aos encantos sobrenaturais, as artes da Fera, e a feitiçaria.
Os laços de sangue podem ir muito mal. O suficiente para ser um monstro preso a outro monstro. Quando o Katrina destroçou Nova Orleans, membros da Família aparentados no país ficaram frenéticos em uma grande onda de pesadelos. Houve distúrbios vampíricos. A Máscara rachou.
O que fazer quando o Sangue acha que sabe e reage? Que fazer quando o Sangue sussurra entre nós? Qual é o plano do Sangue?
A Nota Canibalesca
A nota mais simples. A nota mais premonitória. É o tipo mais baixo que se pode cair e reverbera no coração como uma surra. A Família não fala sempre sobre ela, mas gira em suas cabeças – o simples conhecimento de que qualquer vampiro que dure tempo suficiente será obrigado a se alimentar dos semelhantes.
Qualquer ancião poderia ter que devorar-te. Ao menos um pouco. Que idade tem que ser? Como você deveria saber? Eles não levam etiquetas. Pode se concentrar durante uma conversa educada? Quando seus antigos olhos, que não piscam recaem sobre ti, sentes como um desses ridículos desenhos em que o personagem se transforma em comida nos olhos famintos de seu companheiro? Pior ainda, sua aura predadora te sonda como uma língua todo tempo. O que acontece se você tiver bom gosto?
Tabus dos Mortos
Apesar de serem blasfêmias eles mesmos, os mortos-vivos tem seus tabus. Estas não são leis primordiais a respeito do território ou da terrível abominação da Diablerie, senão mais como gafes sociais dos Amaldiçoados.
Um dos tabus se refere ao Beijo. A mordida do vampiro transmite algo da corrupção que o revive. Isto nubla o juízo da vítima, sometendo com o prazer ou a dominação. O Beijo normalmente não afeta outros vampiros como faz com os mortais, mas se você tentar, incluindo ao companheiro vampiro pode ser conquistado. A Sociedade Noturna desaprova que outros membros da Família invoquem o Beijo entre si. É um insulto. Gargantas foram arrancadas por menos.
Outro tabu é a perversão – um laço de sangue reciproco entre dois ou mais vampiros. Os membros da Família dizem que se amam. Decidem ignorar o tabu se dando mutuamente o Beijo. Conhecem os perigos do laço de sangue, mas, como podem ser perigosos os sentimentos mútuos?
Isto é amor? Podes apostar tuas presas que é. Este é um amor profundo. A Fera e a Maldição estão condenadas, o amor é o sentimento mais grandioso... menos quando não o é. Amor é a ansiedade de não saber o que o outro pensa de você. O amor é insegurança. O amor é se preocupar de passos errados. O amor é a inveja explosiva. O amor é o medo de ferir ao amante. O amor é um enxame de inseguranças vigado que constrói cupins de desprezo por aqueles que curvam-se para nos escolher. O amor é um preludio para o horror.
Agora de a essas coisas a lamina de uma navalha de dependência antinatural. O amor é uma energia potencial da lamina da guilhotina erguida. O amor é o conhecimento tranquilizador de que poderias ferir a eles tanto quantos eles poderiam te ferir.
Tem um nome, assim ocorre com bastante frequência, e a sociedade da Família desaprova ele, seja porque são monstros insensíveis que esqueceram o que é amor, ou porque não são fudidamente idiotas. É difícil dizer.
Beijos e amor. Incluso os mortos o temem.
Consolo
É uma droga. Vem em uma pequena seringa prateada. E essa agulha vai embaixo da língua. Quando sai é nostalgia liquida. Se sente como uma amante dos sonhos profundos, quando acorda chora a perda desta fictícia pessoa, meio lembrada – um amor tão profundo, tão fugaz. E depois queima. Seu corpo esquenta. Dói tão bom. As células mortas zumbem. As veias franjem. O coração bate lentamente. Te sentes humano. Se sente fantástico.
Pelo menos esse é o rumor. Falam que a droga faz os mortos vivos, ou próximo disso, por uma noite. O corpo esquenta. A comida tem gosto, e o vinho te embebeda. Você verte seus poderes, e a fome se desvai. Por uma noite
Sim, mas de onde essas seringas prateadas vêm? Um experimento da Ordo? Eles parecem igualmente perplexos. Um Apartidário diz que é feito do sangue de mulheres que se cortaram. Mas o que ele sabe? O recruta novo dos Santificados diz que é uma abominação do próprio diabo. Mas ela sempre golpeia essa bíblia farpada.
Ainda procuras. Você sabe que um amigo do amigo de um conhecido que jurou ao seu genitor falou de um cara que usa o medicamento, mas nunca foi visto com uma seringa prateada vazia. Cada Joao e Maria morto te falam com seus olhos revirados como se falassem de Noel ou amor verdadeiro. Mas quando acham que não estão sendo vistos, esses negros olhos se derretem em um pouco de nostalgia. Todos o fazem. Todo mundo sabe que todo mundo sabe. Todos estão olhando. Estão pedindo um nome.
“Consolo”.
Diga em voz alta. Soa quase como “sem alma” na língua. Você não sabe se isso é coincidência.
Glossário
Ao igual que qualquer subcultura, a Família tem suas próprias gírias. Parte delas quase tão antiquadas, palavras que os mortos conservaram e distorceram. Parte delas é moderna, desenvolvidas em uma época industrial e da informação.
Abraço: Abraçar: o ato de transformar um mortal em vampiro.
Amaldiçoados, os: a raça a que pertence à Família; vampiros.
Ancião: um vampiro que tenha sobrevivido mais de 150 anos; é também um termo respeitoso.
Ancilla (an•CI•la): vampiros velhos demais para serem considerados neófitos, mas ainda não soa anciões, cujos Réquiem duraram cerca de 50 a 150 anos. O plural é ancillae (na-CI-le).
Anéis do Dragão: um método místico de aprendizado, praticado pela Ordo Dracul, que permite aos vampiros ignorar certos aspectos de sua maldição.
Avus (AY•vuss): o avo ou patrono de um personagem em uma linhagem da qual ele não descende de fato.
Beijo: o ato de morder e consumir o sangue de um mortal e também o prazer que esse ato proporciona aos dois participantes.
Camarilla (CAM•er•ill•uh): o mais antigo, comumente acredita-se, estado da Família para governar longas áreas do mundo. A Camarilla governou durante quase o mesmo tempo, e quase a mesmas partes do mundo, que a mortal Republica Romana e o Império.
Círculo da Anciã: uma coalizão ritualística da Família que venera deuses, espíritos, panteões e/ou progenitores pagãos.
Claustro: uma cidade ou um domínio longo que ficou “às escuras”, onde a Família não pode (ou querem) comunicar dentro ou fora.
Coalizão: uma facção da Família que apresenta certas convicções políticas e teológicas. Existem coalizões no mundo todo mas os pormenores muitas vezes diferem de um domínio para outro.
Cocho: as melhores regiões da cidade para a alimentação, entre as quais se encontram as casas noturnas e outras áreas ruidosas e apinhadas de gente.
Conclave: uma organização de vampiros que se estende através de múltiplas cidades, mas não é um governo. Às vezes, os conclaves são grupo individuais, membros da Família com ideias afins. Outras vezes, são compostas de funcionários representantes de vários domínios.
Coterie (co•te•RRI): um grupo de membros aliados da Família
Cruac: a magia sangrenta e muito semelhante à bruxaria praticada efusivamente pelo Círculo da Anciã.
Danse Macabre (DAN•se ma•CA•bre): a situação de perpétuo conflito interno entre os membros da Família de diferentes clãs, coalizões e faixas etárias.
Desgarrado: o vampiro que se recusa a aceitar a soberania de um Príncipe ou de outro corpo governante da Família; também conhecido como apartidário ou independente.
Deva: um clã de vampiros conhecidos por serem emotivos, sensuais e desejáveis.
Diablerie (dja•ble•RRI): o "canibalismo" entre os membros da Família; sorver não só o sangue como também a alma de outro vampiro.
Disciplinas: as habilidades e vantagens sobrenaturais apresentadas pelos membros da Família, que lhes permitem desaparecer, transformar-se em morcegos e realizar inúmeras outras façanhas inumanas.
Domínios: uma região governada (ostensivamente) por uma única autoridade da Família; os domínios maiores correspondem às cidades e muitas vezes englobam domínios menores.
Elísio: Um local utilizado para reunir a Família declarado território neutro e um santuário de “não violência” pelo Príncipe.
Espectro: um vampiro “nascido” de um Abraço espontâneo. Usualmente vítima de um vampiro que, por razoes desconhecidas, o ergue da morte.
Ermos: porções da cidade não adequadas para caça. Normalmente, são lugares onde as pessoas não vão de noite ou que são vigiados pela polícia.
Família; membro da Família: o termo moderno (e mais frequente) empregado pelos vampiros ao se referirem si mesmo e a sua raça.
Fera, a: os impulsos incipientes que afastam o vampiro do Homem.
Feitiçaria Tebana: uma forma misteriosa de magia sanguínea praticada principalmente exclusivamente pelos membros da Lancea Sanctum.
Fonte: qualquer fonte de sangue da qual a Família possa se alimentar; empregado geralmente, mas nem sempre, em referência a um mortal.
Frangote: um neófito; um vampiro recém-criado sob a proteção de seu genitor.
Frenesi: um estado frenético no qual a Fera assume total controle sobre um vampiro. A raiva, o medo e a fome podem induzir frenesis; quando se faz necessária uma certa clareza, o termo é qualificado pela causa (frenesi de raiva, de medo ou de fome). Quando não é qualificado, o termo geralmente indica o frenesi de raiva.
Gado; cabeça de gado: os mortais; a expressão "o gado e a Família" se refere a todo o mundo.
Gangrel: um clã de vampiros conhecidos por serem primitivos, intrépidos e selvagens.
Gatuno: vampiro que se alimenta no domínio de outro membro da Família sem a permissão deste.
Genitor; genitora: o "pai" ou a "mãe" de um vampiro, aquele que Abraçou um infante.
Ghul; fem. ghulah: um mortal que é alimentado com a Vitae da Família e possui várias habilidades sobrenaturais, apesar de ser muito mais fraco que a maioria dos vampiros.
Homem, o: a humanidade que o vampiro conserva (ou tenta conservar); a centelha de mortalidade que o distingue da Fera.
Infante: "filho" da Família; também utilizado em referência a neófitos particularmente jovens ou como um pequeno insulto (que equivale a chamar alguém de "criança" nos círculos humanos).
Invictus (in•VIK•tus): uma das maiores coalizões da Família, que acredita no governo de uma "elite" de vampiros formada principalmente por anciões.
Laço de Sangue o amor e a lealdade artificiais geradas pelo ato de se alimentar três vezes do mesmo vampiro; também conhecido, de maneira mais formal, como Vinculum.
Lambedor: um termo geralmente vulgar para vampiro.
Lancea et Sanctum (LAN•kea uh SANK•tum): uma coalizão de vampiros formada por fanáticos religiosos que veneram o centurião romano Longino, que foi adotado por eles como uma espécie de "santo padroeiro" pelo ato de pôr à prova a divindade de Cristo.
Lei Cartiana: a estranha capacidade do Movimento Cartiano para respaldar as leis místicas dos Família com força.
Linhagem: um grupo de vampiros que se separa de um clã parental para formar uma estirpe diferente; algumas linhagens não se distinguem significativamente do clã de origem, ao passo que outras têm poderes ou fraquezas diferentes.
Máscara: o empenho e o código legal exigidos pela Tradição do Sigilo para esconder do mundo dos mortais a existência da Família.
Mekhet (MÉ•ket): um clã de vampiros conhecidos por serem rápidos e sábios.
Mortal: um humano comum. Ainda que a Família, é em maior ou menor grau, consciente de outros monstros no Mundo das Trevas, utilizam o termo “mortal” com frequência para descrever todo aquele que não é um deles.
Morte Final: a morte real, legítima e definitiva de um membro da Família, é quando cessa sua não-vida e ele nunca mais retornará como vampiro.
Movimento Cartiano: um grupo de vampiros idealistas, que acreditam na possibilidade de conciliar o Réquiem com a política e a sociedade dos mortais contemporâneos.
Neófito: um vampiro jovem absorto no próprio Réquiem há menos de cinquenta anos.
Nosferatu: um clã de vampiros conhecidos por serem dissimulados, fortes e apavorantes.
Ordo Dracul (OR•do dra•CUL): uma coalizão de vampiros conhecidos por seus estudos místicos e o desejo de transcender a condição vampírica.
Patriarca: o raro vampiro que já existe há mais de um século.
Perversão: o ato de dois Membros beberem o sangue um do outro.
Rebanho: um grupo de mortais dos quais um vampiro se alimenta regularmente.
Reencarnado: vampiro que perdeu toda a Humanidade, sendo uma fera irracional ou um completo predador descuidado.
Refúgio: a residência de um vampiro; um santuário contra a luz do sol.
Réquiem: a condição da Família; a canção lúgubre e maldita da não-vida de um vampiro em sua totalidade seja singular ou metaforicamente.
Sete: um clã, uma coalizão ou outro grupo de vampiros que detesta a Família e deseja destruí-la por completo, com a exceção de seus próprios integrantes.
Simpatia do Sangue: a mística ligação entre vampiros “relacionados”.
Suserano: o membro da Família que exerce a suserania sobre um vassalo; o membro dominante de um Vinculum; "domitor".
Tradições: as três principais leis da Família, passadas de uma geração a outra no decorrer das eras e observadas à risca em função da condição da Família.
Torpor: o sono semelhante à morte que acomete os membros da Família que são feridos gravemente ou passam fome durante muito tempo. Os vampiros também podem entrar voluntariamente em torpor para fugir do mundo durante algum tempo.
Vassalo: aquele que se acha comprometido com um suserano; o membro escravizado de um Vinculum.
Ventrue (VEN•tru): um clã de vampiros conhecidos por serem régios, imperiosos e aristocráticos.
Vitae (Vi•te): sangue, particularmente o de um vampiro.