Cap. 1 Who we are Tonight - Covenants - VII pags. 47 até 49 Traduzido
VII
A única coisa que tememos
O tenente morto se desculpa. Seu rosto está nas sombras, mas a lâmpada ilumina seu escritório. De uma caixa retira um arquivo. Começa a saquear através dele, classificando fotos e documentos.
“Fatos, fatos. Você só quer os malditos fatos, quando tudo que tenho são suposições. Bem, então. Só fatos”.
“Um. Isto vem acontecendo com mais frequência recentemente. Quero dizer Baltimore não é uma cidade antiga, no grande esquema das coisas. Mas está acontecendo. Ainda acontece. Homicídios de vampiros cometidos pelo que deve ser vampiros, com todos os suspeitos usuais e seus rancores conhecidos. Mas vampiros. Ou algo como vampiros. Eles fazem coisas que gente normal não pode. Acham um caminho em lugares que não podem respirar. E atacam nosso povo”.
“Dois. Ninguém percebe que eles estão vindo”. Ele se reclina, empurra um expediente para mim. “Uma coisa em comum nesses ataques que nenhum deles estavam marcados como objetivos. Não estavam na política. North Side, East Side, West Side. Bairros ricos e pobres. Sem advertências”.
“Três. A única razão que os chamamos de Sete é porque quando golpeiam algum filho da puta, eles deixam um cartão”.
Me mostra uma foto. Uma parede em uma casa descuidada. Um esqueleto em traje formais, poucos pedaços de carne podre nos ossos, o crânio separado e colocado perto do abajur. Na parede escrito em sangue três figuras. V, I e I. o número romano sete. “Nunca a figura. Sempre o número romano. O vemos e enxergamos um número, mas poderia não ser um número. Poderia significar qualquer coisa. Vampiros no Inferno. Vitima inadequada para escapar”.
“Isso não começa com I”, digo-lhe.
“Vai a merda” diz simplesmente. “O ponto é que poderia significar qualquer coisa”. Ele está esquentado as coisas.
“Quatro. Eles não falam” ele retira uma declaração de uma testemunha, parece que vai ler para mim. Não o faz. Guardar de novo. “Assim tinha um cara, Gussie Weems, que estava no campus da universidade, um fudido sortudo sombrio, e ele declarou que viu os caras decapitarem o Padre Andrew. Falo que viu os desgraçados virem e o deterem, e ficaram quase um minuto parados. E não falaram nada. Nem. Uma. Fudida. Palavra. E também o fez o Padre Andrew. Logo o destroçaram e ele não fez nada para detê-los”.
“Cinco. Se os vês, eles vão atrás de você. Uma noite depois que ele deu esta declaração, jurou que não o tinham visto, Weems foi desmembrado. Todas as partes queimadas, em cinco pequenas fogueiras, menos a cabeça. O grande sete na parede. Adeus, Weems”.
“Seis. Exceto por Weems, não temos motivos. Ao menos não podemos lhe dar sentido”. Atira as folhas, um por um. “Sacerdote Santificado. Soldado Cartiano. Prostituta Acolita. Policial. Não vejo razões”.
Faz uma pausa, estralando seus dedos. Só suas mãos estão na luz.
“Sete. E isto demostra o circunstancialmente fudido que estamos até aqui, o ‘Sete’ se produz entre 72 horas após o avistamento de uma Coruja. As vítimas não estavam ali quando a Coruja era. Poderia ser uma coincidência. Poderia estar conectado. É o único padrão que encontramos”.
Me inclino para tentar dar uma olhada nos papeis. Ele alcança e fecha a pasta, a retirando antes que possa dizer mais uma palavra.
A entrevista acabou.
Porque eles se unem ao VII: eles são loucos. Sua moral não permite a existência dos vampiros. São controlados por algo e não são responsáveis de seus atos. Eles estão numa missão. Tem ordens. Estão acertando contas. Teme algo pior que os Membros.
O panorama: são vampiros que caçam vampiros. Deixam partes dos Membros para trás, normalmente destruídos de formas criativas, junto com três símbolos que representam o número romano sete, bem visível em uma parede, papel ou cartão. E isso é tudo. Eles são motivo de rumores e especulação sussurradas covardemente. O medo ao VII é uma coisa que as grandes cinco coalizões tem em comum.
Parece existir alguma relação entre o VII e o Strix. Quando as Corujas chegam, os caçadores do VII aparecem rapidamente. Mas o que? Servem as Corujas ou as caçam. São o VII uma ferramenta de destruição dos vampiros ou sua única esperança para salvação de seus guinchantes sombrios nêmeses.
De onde vieram: de onde veio o VII é um mistério. São velhos ou novos? Eles surgiram nos tempos de Roma ou são um fenômeno novo? Ninguém está certo. Sete rumores se filtram através da Cacofonia. Qualquer deles pode estar certo. Mais de um poderia ser verdade. Nenhum poderia ser verdade.
Eles não sabem o que estão fazendo. Todos os vampiros do VII tiveram lavagem cerebral, e a caçada é um transe pós-hipnótico, provocada por alguma causa escura, por razoes perdida no tempo. Qualquer vampiro poderia ser um deles sem sabe-lo. Você poderia ser um deles.
Suas mentes e almas foram quebradas e refeitas pelo Deus-Maquina, e agora, como um relógio cadavérico-boneco servem como trabalho corretivo, destruindo outros vampiros, ou os sequestrando para eles se converterem em destruidores irracionais; só o Deus-Maquina sabe o porquê de existirem somente sete em qualquer domínio a vez, ou porque eles deixam sua marca.
Eles servem a um clã perdido, os príncipes de uma cidade destruída nos dias do Antigo Testamento, devido a ira de Deus sobre os mortos, tentando restabelecer a sua cidade destruída longe dos olhos de Deus. O que parece um o número romano sete é o símbolo de um alfabeto esquecido, símbolo do antigo clã.
São vampiros que escaparam da maestria da Strix de alguma forma (talvez por um ritual só conhecido pelos vampiros do VII), e agora caçam as Corujas e seus aliados e serventes. Como os Membros não sabem quem a Strix há corrompido, as vítimas do VII parecem aleatórias. Mas eles são cuidadosamente selecionados.
Eles pertencem a uma seita mística (sua sigla é o VII) que praticam uma poderosa magia de sangue. Oferecem aos Membros uma simples escolha: unir-se ou ser destruídos. Unir-se traz consequências terríveis, talvez até barganhas da alma do membro.
Um rei humano foi traído pelos Membros na Idade Média engendrando sete famílias, que se Amaldiçoaram para facilitar sua missão de perseguir e destruir os vampiros. Quem sabe o que poderiam fazer se bem sucedidos?
Eles não são verdadeiros vampiros: são copias sobrenaturais dos vampiros, seres escuros, talvez criações ou escravos da Strix. Refletem os Membros. Cada um deles tem um vampiro que tem que matar, no momento em que o fazem deixam de existir. Só existem sete por vez.
Suas práticas: caçam em silencio. De alguma maneira, suas presas também são vítimas do silencio, como se fosse algum tipo de armadilha ou peste. Eles não parecem precisar se comunicarem.
Se eles perseguem alguém por mais de uma noite, não dão sinal algum, já que são extremamente eficazes em suas presas não percebe-os. O mais assustador é considerar que eles precisam só de uma noite para fazer seu trabalho. VII não adverte.
As três figuras “VII”, de maneira destacada pelo restos da vítima, são normalmente a única pista que eles são responsáveis.
Não todos os casos de avistamento de um Strix precede o assassinato por parte do VII, mas a maioria dos assassinatos do VII seguem o avistamento de um Strix.
Como caçadores e soldados, estes vampiros são tranquilos, eficientes e aparentemente sem emoções, longe dos Tição dos Cartianos ou enxame Acolito. Ninguém nunca viu um vampiro do VII em frenesis.
O VII ensinou magia de sangue aos seus caçadores? As vezes há evidencia de rituais – objeto estranhos esquecidos, resto de um círculo magico, alguma outra coisa – sugere um sistema de magia desconhecida para outras coalizões.
Vampiros do VII parecem não se preocuparem com o que lhe acontece. Vão destruir a si mesmo quando fizerem seu trabalho? Se consideram a si mesmo diferentes?
Alcunha: os Príncipes Caídos; Os Traídos; Os Sábios; O Sistema; a Ira de Deus; O Trunfo; Os Impostores.
Conceitos: soldado sem humor; detetive arrependido; horror obsessivo louco; agente dormente desprevenido; vingador; homem ou mulher fora do tempo; membro de culto.
Quando estão no poder: VII não entra no poder. Se tiverem uma escolha, os vampiros desaparecerão um por um; e em breve não haverá vampiros, nem sequer VII.
Quando estão em problemas: ninguém sabe se os vampiros do VII estão em problemas. Caçam os Membros, e depois desaparecem. Um neófito com sorte ou engenhoso poderia descobrir por que – ou terminam unindo-se a eles – mas até então, aonde eles vão e de onde vem segue sendo um mistério.